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E sei que me não namóro de paradoxos, nem sou d'estes espiritos de contradicção desinquieta que suspiram sempre pelo que foi, e nunca estão contentes com o que é.

Entre sombras, no longe, vagamente, Morrem as vozes na extensão saudosa. Cae do espaço, pesada, silenciosa, A tristeza das cousas, lentamente. E os captivos suspiram. Bandos de aves Passam velozes, passam apressados, Como absortos em intimos cuidados, Como absortos em pensamentos graves.

Naturalmente, Maria das Dôres, resentiu-se dos gabos indelicados ás meninas de Lisboa, e com intencional preferencia a uma filha do conde, cujo nome Gonçalo pronunciava, suspirando, como pessoas beatas suspiram proferindo o nome do santo ou santa de sua devoção.

Como assim jaz e solitaria e quèda Esta cidade outr'ora populosa! Qual viuva ficou e tributaria A senhora das gentes. Chorou durante a noite; em pranto as faces, Sósinha, entregue á dôr, nas penas suas Ninguem a consolou: os mais queridos Contrarios se tornaram. Ermas as praças de Sião e as ruas, Cobre-as a verde relva: os sacerdotes Gemem; as virgens pallidas suspiram Involtas na amargura. Dos filhos de Israel nas cavas faces Está pintada a macilenta fome; Mendigos vão pedir, pedir a estranhos, Um pão de infamia eivado. O tremulo ancião, de longe, os olhos Volve a Jerusalem, della fugindo; Vê-a, suspira, cahe, e em breve expira Com seu nome nos labios. Que horror! ímpias as mães os tenros filhos Despedaçaram: barbaras quaes tigres, Os sanguinosos membros palpitantes No ventre sepultaram. Deus, compassivo olhar volve a nós tristes: Cessa de Te vingar! Vê-nos escravos, Servos de servos em paiz estranho. Tem de nossos males! Acaso serás Tu sempre inflexivel? Esqueceste de todo a nação tua? O pranto dos hebreus não Te commove?

Aquellas praias são as do malfadado Portugal; alli, vossos paes, mães, filhos, esposas, parentes e amigos, suspiram pela vossa vinda e confiam... Era demais para a magnanimidade de frei Januario. A proclamação de D. Pedro desafinava-lhe os nervos, sempre que a ouvia; o que não era poucas vezes, graças ao enthusiasmo do hortelão.

Na alma d'este homem que tem na fronte uma estrella de fogo e talvez um martyrio no coração, suspiram ternuras indiziveis que a sua lyra traduz em canticos suavissimos:

Vão, vem, atropellam-se, espraiam-se, beijam se, desmaiam, agitam-se, revolvem-se, cantam, suspiram, e, ao longe talvez, algum scismador, encostado ao peitoril da sua janella, ao ouvir aquelle ruido ineffavel, pensa na eternidade, e em Deus!

Tremendo e sorrindo, seu labio collou-se N'um beijo, que ao labio a alma lhe trouxe. Accorda a Princesa; despertam as Damas, As faces ardentes, os olhos em chamas. Accordam os guardas; e, tudo desperto, A vida renasce no parque deserto. Suspiram as fontes; gorgeiam as aves, Das áleas profundas nas sombras suaves. As arvores tremem, no ar transparente, Á brisa que sopra, como halito ardente.

«I. Que horror ganhariamos ao inferno, se podessemos ouvir os lamentaveis gritos dos condemnados! Suspiram, gemem, urram como bestas-feras em meio de lavaredas. Accusam-se de seus peccados, chorando-se, detestando-os; mas

Ás melodias da Castelhana, cardumes de almas suspiram de toda a parte, e vão procurar nos cenobios as voluptuosidades da penitencia. Ambos ficam sendo mythos: um, da perfeita idolatria tributada á mulher; a outra, da adoração perfeita, offerecida ao Salvador.

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