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Jenny, com ar de tristeza, acrescentou, suspirando: Bem vejo, Charles, que esqueceste a palavra que me tinhas dado. Não te entendo. Entendes, entendes. Dize-me, se eu te pedisse que não fosses hoje a casa de Manoel Quentino?... Tinha que ver Jenny com caprichos, exactamente como outra qualquer mulher! Não nasceste para essas fraquezas femininas, minha boa, minha sisuda irmã.

Nem o meu pranto contino Tenho mãos para limpar!... Luiza! me esqueceste?... Talvez tu ora suspires Por outro... se tal fizeste... Coração! ah! não delires... Morto , tu me julgaste, E se agora assim me viras, D'aquelle a quem tanto amaste Talvez agora fugiras. Talvez nobre cavalleiro Póde alcançar tua mão... Queira o céo morra eu primeiro, Não saiba a tua traição.

Isso é que não! replicou Paulina Não me deixo assim esmagar! Fernando ha de ir tambem para Londres. Vou escrever-lhe e contar-lhe tudo... se o não puder ver, terei a coragem de soffrer e esperar, com a certeza de que elle está tambem em Londres... Pois que pensas tu?... Eu não posso esquecel-o, assim como tu esqueceste o francez, Eugenia!

Precisava de movimento, precisava das estranhas commoções do imprevisto, porque precisava de esquecer... E esqueceste, afinal? Ainda bem!

Esqueceste, João, da inflexibilidade do meu caracter?... Terminou a nossa audiencia, que outros deveres não menos graves me chamam a attenção. Leva o que é teu, e faz-me o favor de dizer a minha mulher e a minha filha, que venham a esta sala... Manda tambem chamar Rosa. V. exc.^a bem sabe que a menina Rosa ha tempo que não vem ao palacio, e que parece soffrer bastante... Sei.

« Que é isto, minha louquinha? quem é que falla em morrer?! viste um espinho na vida e te cança o viver! Nas tuas suppostas dôres recordas-te os amores, mas esqueceste teu pai!... Margarida, és muito ingrata!... queres matal-o?... pois mata! vae pedir a morte, vae! «Ao pobre e cançado velho que vive do teu carinho, em vez de beijos e abraços, crava-lhe n'alma um espinho!

Que fatalidade! o meu desejo era o presentimento. « te esqueceste de mimSenti um abraço sem vigor; fitei nas sombras o vulto, que me fallava e me estreitava a si. Era ella, livida, desconhecida, com a magreza da consumpção; o mercurio penetrára-lhe a parte esponjosa dos ossos. Tive horror do ente que amava, era a compaixão que me prendia a ella.

Como assim jaz e solitaria e quèda Esta cidade outr'ora populosa! Qual viuva ficou e tributaria A senhora das gentes. Chorou durante a noite; em pranto as faces, Sósinha, entregue á dôr, nas penas suas Ninguem a consolou: os mais queridos Contrarios se tornaram. Ermas as praças de Sião e as ruas, Cobre-as a verde relva: os sacerdotes Gemem; as virgens pallidas suspiram Involtas na amargura. Dos filhos de Israel nas cavas faces Está pintada a macilenta fome; Mendigos vão pedir, pedir a estranhos, Um pão de infamia eivado. O tremulo ancião, de longe, os olhos Volve a Jerusalem, della fugindo; Vê-a, suspira, cahe, e em breve expira Com seu nome nos labios. Que horror! ímpias as mães os tenros filhos Despedaçaram: barbaras quaes tigres, Os sanguinosos membros palpitantes No ventre sepultaram. Deus, compassivo olhar volve a nós tristes: Cessa de Te vingar! Vê-nos escravos, Servos de servos em paiz estranho. Tem de nossos males! Acaso serás Tu sempre inflexivel? Esqueceste de todo a nação tua? O pranto dos hebreus não Te commove?

Eis-ahi um incidente bem romanesco, minha amiga! Vejo que em Veneza ha de necessariamente conversar-se em linguagem de romance!... A recordação das minhas palavras o mais que prova é que tens uma feliz memoria... Que tu não tens... bem se que as esqueceste... Creio que vens zombar comigo, Luiz. Não, Marianna; não venho zombar. Estou capitulando comtigo.

Faltava-me o inferno de hoje. Não bastava o remorso: era necessaria a fatalidade do amor, da paixão. D'aqui por diante ha-de rasgar-me o peito a desesperação dos reprobos, que Deus lançou de si. Arrasto-me a teus pés a pedir-te perdão. Não me amaldiçôes tu d'hoje em diante. Se tens padecido, perdôa, e Deus te o triumpho na bemaventurança; se te esqueceste, escarnece-me. Que vingança maior?

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