United States or Finland ? Vote for the TOP Country of the Week !


Como assim jaz e solitaria e quèda Esta cidade outr'ora populosa! Qual viuva ficou e tributaria A senhora das gentes. Chorou durante a noite; em pranto as faces, Sósinha, entregue á dôr, nas penas suas Ninguem a consolou: os mais queridos Contrarios se tornaram. Ermas as praças de Sião e as ruas, Cobre-as a verde relva: os sacerdotes Gemem; as virgens pallidas suspiram Involtas na amargura. Dos filhos de Israel nas cavas faces Está pintada a macilenta fome; Mendigos vão pedir, pedir a estranhos, Um pão de infamia eivado. O tremulo ancião, de longe, os olhos Volve a Jerusalem, della fugindo; Vê-a, suspira, cahe, e em breve expira Com seu nome nos labios. Que horror! ímpias as mães os tenros filhos Despedaçaram: barbaras quaes tigres, Os sanguinosos membros palpitantes No ventre sepultaram. Deus, compassivo olhar volve a nós tristes: Cessa de Te vingar! Vê-nos escravos, Servos de servos em paiz estranho. Tem de nossos males! Acaso serás Tu sempre inflexivel? Esqueceste de todo a nação tua? O pranto dos hebreus não Te commove?

Oh, maternidade! afeição puríssima e inexcedível, consolação sobre-humana, único amor desinteressado, único apoio... que resiste quando todos os outros se nos despedaçaram nas mãos, e ainda quando os mais indeléveis sentimentos se esvaíram em fumo! Maternidade! santa encarnação do sacrifício! O homem te aprecia quando te perde! Oh! se sua mãe vivesse!... Como iria refugiar-se no seu seio!

N'isto os amantes furiosos despedaçaram as portas do templo e travou-se um combate encarniçado; a joven rainha sustentou o choque com firmesa, e defendeu-se com tanto vigor que expulsou para longe os ferozes amantes, cujo procedimento pouco delicado a ultrajava.

A Lamentação. Como assim jaz e solitaria e quêda Esta cidade outrora populosa! Qual viuva ficou e tributaria A senhora das gentes. Chorou durante a noite: em pranto as faces Sosinha, entregue á dôr, nas penas suas Ninguem a consolou: os mais queridos Contrarios se volveram. As amplas ruas de Sion são ermas, E cubertas de relva: os sacerdotes Gemem: as virgens pallidas suspiram Involtas na amargura. Dos filhos de Israel nas cavas faces Está pintada a macilenta fome; Mendigos vão pedir, pedir a estranhos, Um pão de infamia eivado. O tremulo ancião, de longe, os olhos Volta a Jerusalem, della fugindo; Vê-a, suspira, cáe, e em breve expira Com seu nome nos labios. Que horror! as proprias mães os seus filhinhos Despedaçaram: barbaras quaes tygres, Os sanguinosos membros palpitantes No ventre sepultaram. Grande Deus, nosso opprobrio olha piedoso! Cessa de Te vingar! Vê-nos escravos, Servos de servos em paiz estranho; Adoça nossos males! Acaso serás Tu sempre inflexivel? Esquecèste de todo a nação tua? O pranto dos hebreus não Te commove?

Se cumprisse, nós provariamos que em rigor as mesmas terras aforadas a quarto antes de D. Pedro I, não constituiam, propriamente bens patrimoniaes; que não havia por esses contractos verdadeira transmissão de dominio directo e útil; que o quarto não era um censo, no sentido que hoje se a esta palavra; que todas essas distincções das rendas e tributos não eram conhecidas entre nós nos primeiros tempos da monarchia, porque o direito romano, especie de theologia escholastica, ainda não tinha vindo converter em meada inextricavel a nossa jurisprudencia; que foram leis posteriores a esses contractos primitivos que lhes deram novos caracteres; que os reis não podiam alhear os bens do allodio real, porque isso se oppunha directamente ás instituições economicas do país fundadas nas instituições politicas, superiores a todas as leis civis que depois se fizeram; que estas as despedaçaram e annullaram de facto, mas que não as podiam annullar de direito.

A Virgem Santissima quer que eu expire abençoando todos os algozes, e beijando todos os instrumentos das minhas torturas... Chamem as pessoas que mais me despedaçaram... Eu quero chorar nas mãos onde houver signaes de sangue do meu coração... Vistam-me... amparem-me... E, se eu morrer agora, levem-me assim morta onde estiver Eduardo, ouviram?

Palavra Do Dia

sentar-nos

Outros Procurando