United States or Iraq ? Vote for the TOP Country of the Week !


Preceptor me escolheu para aplanar-lhe As sendas da moral philosophia, E não sei qual de nós lucrou mais luzes No mutuo engôdo da tenaz porfia. Doces momentos!... suspirado amigo!... Não mais me alegrará vossa presença N'este de mágoas lamentoso valle, Onde sopra tufões discórdia infensa.

Deixal-a ir, á vella que arrojaram Os tufões pelo mar na escuridade, Quando a noite surgiu na immensidade, Quando os ventos do Sul se levantaram... Deixal-a ir a alma lastimosa, Que perdeu a paz e e confiança Á morte quêda, á morte silenciosa... Deixal-a ir a nota desprendida De um canto extremo e a ultima esperança... E a vida... e o amor... deixal-a ir a vida!

Tudo vae, se rasga e parte, Como em cidade assaltada, Sob esses tufões gelados Da tormenta Gargalhada! Das tormentas! Que sem conto São esses ventos de morte; E d'um ao outro horizonte; E d'um modo e d'outra sorte. Os suões do céo humano E os simúns do seu deserto; O que a gente ao longe, O que a gente sente ao perto;

Inflammado com elle, ao som da Lira Quebrava dos Tufões a força, a ira, E o venerando Téjo socegado, A cuja fresca praia o trouxe o Fado, Mil vezes, para ouvir-lhe as ternas mágoas, A limosa cabeça ergueo das Agoas. Cégo, convulso, pállido, e sem tino Entrava na Cabana de Francino O desditoso Elmano.

Razoavel coisa seria fugir para o porto seguro que vos offerecem; mas não vades; continuae a navegar entre restingas, á mercê dos tufões, aos clarões dos relampagos. O convento não vos quadra; porque não foi feito para muitos.

Hospede e amigo do adoptado albergue, firma-te ao solo com raizes promptas; exalça a fronte aerea, alto, gigante; abre os cem braços co'os tufões em lucta.

Cabellos torrenciaes d'aquella que m'enleva, Deixae-me mergulhar as mãos e os braços nús No barathro febril da vossa grande treva, Que tem scintillações e meigos ceos de luz. Deixae-me navegar, morosamente, a remos, Quando elle estiver brando e livre de tufões, E, ao placido luar, ó vagas, marulhemos E enchamos de harmonia as amplas solidões.

Deixal-a ir, a vela, que arrojaram Os tufões pelo mar, na escuridade, Quando a noite surgio da immensidade, Quando os ventos do Sul levantaram... Deixal-a ir, a alma lastimosa, Que perdeu e paz e confiança, Á morte queda, á morte silenciosa... Deixal-a ir, a nota desprendida D'um canto extremo... e a ultima esperança... E a vida... e o amor... deixal-a ir, a vida! Das Unnennbare

Nem bramir de tufões, nem terremotos O alvejante penhasco lhe abalárão, Esse lageoso assento, que, em despeito Da decadencia sua, inda parece Não sem orgulho contemplar seu cimo; Esse padrão demarcador erguido Entre os dous mares, que d'um lado e d'outro Lhe estão rolando purpurinas ondas, Que sempre a forcejar por se reunirem, O acatão sempre, e vem morrer-lhe ás plantas.

Abençoa a labuta sem treguas, em busca do punhado de arroz de cada dia; ora exercida no lar immundo, sem sombra de conforto; ora exercida pelos campos, nas varzeas, nas collinas, no amanho da terra, sob a oppressão constante dos raios do sol que escalda, ou dos frios que paralysam; ora exercida nos barcos, que se cruzam na podridão dos estuarios, ou pairam sobre a onda adormecida durante as calmas torpidas, ou se desfazem no escarceo, quando os tufões rugem em furia.

Palavra Do Dia

líbia

Outros Procurando