tufões

Atualizado: 27 de junho de 2025

Inerte entre o immovel fraguedo, só ouvindo os tufões e os corvos no arvoredo, bramirei: «¡Cresce o tempo! ¡oh! ¡supplicio cruel! ¡são mais pesares, mais saudades, mais estro a arder em vão, mais visões de cidades, mais tentações a dar-me fel!...»

António Feliciano de Castilho - O presbyterio da montanha

Oh morte! amiga morte! é sobre as vagas, Entre escarceus erguidos, Que eu te invoco, pedindo-te feneçam Meus dias aborridos: Quebra duras prisões, que a naturesa Lançou a esta alma ardente; Que ella possa voar, por entre os orbes, Aos pés do Omnipotente: Sobre a nau, que me estreita, a prenhe nuvem Desça, e estourando a esmague; E a grossa proa, dos tufões ludibrio, Solta, sem rumo vague!

Alexandre Herculano - A Harpa do Crente : Tentativas poeticas pelo auctor da Voz do Propheta

Inerte entre o immovel fraguedo, só ouvindo os tufões e os corvos no arvoredo, bramirei: «¡Cresce o tempo! ¡oh! ¡supplicio cruel! ¡são mais pesares, mais saudades, mais estro a arder em vão, mais visões de cidades, mais tentações a dar-me fel!...»

António Feliciano de Castilho - A Chave do Enigma

O Oceano Atlantico era tratado por mar tenebroso e considerado innavegavel, povoado por monstros, coalhado de escolhos, coberto de nevoa densa. Era um mar onde, para uns, reinava a eterna calmaria podre, para outros, era constantemente açoutado por violentos tufões, de sorte que era uma barreira á communicação entre os dois hemispherios.

Manuel Ferreira Garcia Redondo - O Descobrimento do Brazil : Prioridade dos Portugueses no Descobrimento da America

Oh morte, amiga morte! é sobre as vagas, Entre escarcéus erguidos, Que eu te invoco, pedindo-te feneçam Meus dias aborridos: Quebra duras prisões, que a natureza Lançou a esta alma ardente; Que ella possa voar, por entre os orbes, Aos pés do Omnipotente. Sobre a nau, que me estreita, a prenhe nuvem Desça, e estourando a esmague, E a grossa proa, dos tufões ludibrio, Solta, sem rumo vague!

Alexandre Herculano - Poesias