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Quem da bahia que ingresso á cidade mourisca, estender um olhar por sobre o alvejante montão de casas que pelas encostas vão apinhadas desde a porta do mar ao alto do castello El-Kasbah, verá fluctuar em varios pontos, sobre edificios mais salientes, as bandeiras das differentes nações que alli mantêem seus representantes, tornando assim Tanger, cidade diante da qual se unem os dois mares, como sendo o latego politico das relações diplomaticas entre a Europa e o imperio de Marrocos.

Ella graciosa e alvejante, elle severo e sombrio; de um lado todos os signaes de actualidade, de vida, de trabalho, da industria que tudo aproveita, que não dorme, que não descança; a economia, a previdencia, o futuro: do outro, o passado, a tradição esteril, o silencio, a incuria, o desperdicio, a ruina: a cada pedra que o tempo derrubava do palacio, correspondia uma que se assentava na Herdade para alicerces de novas construcções; aqui desmoronava-se um pavilhão, alli levantava-se um celleiro, uma azenha, um lagar; aos velhos carvalhos, ás heras vigorosas, aos avelludados musgos, aos lichens multicores, severas galas, com que se adornava a casa nobre, oppunha a Herdade os pomares productivos, as ondulantes searas, os prados verdes, as vinhas ferteis e proximo de casa, os canteiros de rosas e balsaminas, onde volteavam incessantes as abelhas das colmeias proximas.

Senti-me triste; subi á liteira, cerrei as cortinas de sêda escarlate todas bordadas a oiro; e cercado dos cossacos, eis-me entrando a velha Pekin, por essa porta babelica, na turba tumultuosa, entre carretas, cadeirinhas de xarão, cavalleiros mongolicos armados de flechas, bonzos de tunica alvejante marchando um a um, e longas filas de lentos dromedarios balançando a sua carga em cadencia...

E é assim que todas as potencias européas, ou como ciosas do seu prestigio, ou por vigiar seus interesses presentes ou futuros, mantêem suas legações permanentes, estabelecidas na cidade maritima de Tanger, que assente graciosa e alvejante nas faldas septentrionaes da cordilheira do Atlas, banhadas pelas aguas do Estreito, parece ser como a guarita onde estão postadas as vedêtas européas, que á porfia entre si combinam a vigilancia, ou até certo ponto disputam a tutella sobre aquella região, d'onde á mourama ainda é permittido contemplar de longe as costas da Europa, povoadas de espaço em espaço pelas torres em ruinas, que recordam as epocas em que o crescente dominava onde hoje se ergue a cruz!

Quem da bahia que ingresso á cidade mourisca, estender um olhar por sobre o alvejante montão de casas que pelas encostas vão apinhadas desde a porta do mar ao alto do castello El-Kasbah, verá fluctuar em varios pontos, sobre edificios mais salientes, as bandeiras das diferentes nações que alli mantêem seus representantes, tornando assim Tanger, cidade diante da qual se unem os dois mares, como sendo o latego politico das relações diplomaticas entre a Europa e o imperio de Marrocos.

Será uma realidade a existencia d'este typo divino? Será uma creação apenas, uma visão chimerica da mente do poeta? Um sonho que a arte sabe encarnar e insuflar-lhe o sentimento de Rosina, quando espera anciosa detraz do cortinado alvejante Almaviva, a identificação de um sêr n'outro sêr? Não. Como uma filha, a mais linda das filhas de Eva, irmã das que foram amadas pelos anjos que se esqueceram do céo, ella tambem sente e ama.

no refeitorio iam faltando tantas que, ao meio dia, a hora antigamente tão alegre de jantar, quando sobre as toalhas de linho alvejante os moringues de barro de Estremoz marcavam nas mêsas estreitas e compridas, voltadas para o pulpito, o logar de cada uma mais parecia que a sineta chamava para um banquete de sombras.

E é assim que todas as potencias européas, ou como ciosas do seu prestigio, ou por vigiar seus interesses presentes ou futuros, mantêem suas legações permanentes, estabelecidas na cidade maritima de Tanger, que assente graciosa e alvejante nas faldas septentrionaes da cordilheira do Atlas, banhadas pelas aguas do Estreito, parece ser como a guarita onde estão postadas as vedêtas européas, que á porfia entre si combinam a vigilancia, ou até certo ponto disputam a tutella, sobre aquella região, d'onde á mourama ainda é permittido contemplar de longe as costas da Europa, povoadas de espaço em espaço pelas torres em ruinas, que recordam as epocas em que o crescente dominava onde hoje se ergue a cruz!

No mosteiro sumptuoso, vasto, alvejante, com um aspecto exterior quasi indicando opulencia, é que não ha pão, mas lagrymas. Lorvão é peior do que um carneiro onde se houvessem mettido vinte esquifes de catalepticos, sellando-se para sempre a lagea da entrada. O cataleptico, fechado no seu caixão, ouve, sente, tem a consciencia de que foi sepultado vivo.

Nem bramir de tufões, nem terremotos O alvejante penhasco lhe abalárão, Esse lageoso assento, que, em despeito Da decadencia sua, inda parece Não sem orgulho contemplar seu cimo; Esse padrão demarcador erguido Entre os dous mares, que d'um lado e d'outro Lhe estão rolando purpurinas ondas, Que sempre a forcejar por se reunirem, O acatão sempre, e vem morrer-lhe ás plantas.

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