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E o Nume atroador de Pólo a Pólo, Por cem aureos canaes fendendo os ares, Inda o nome do Heróe espalha ufano, Inda alentos lhe , vida mais nobre. Quebradas as prizões aos ser terreno, Que te véda subir de Vate a Nume, Hade os tubos encher com sôpro estranho, E teus versos mandar ao Ceo da Gloria.

Logo que virão os Genios Ao triste Pastor disposto Para ver o lindo rosto, Para as palavras ouvir. Cada hum as armas toma, Cada hum com ellas busca Seu terno peito ferir. Com os cabellos da Deosa Lhe fórma hum Cupido laços, Que lhe segurão os braços, Como se fossem grilhões. O Pastor não resiste; Antes beija satisfeito As suas doces prizões.

O Captivo Remeiro fatigado, Do ardente Sol não fuja: Em ferros envolvido o duro corpo, Trabalhe o dia inteiro: O queimado semblante ande banhando De violento suor: Apressado mastigue, e poucas vezes, O corrupto biscoito: Mas tenha o rosto alegre, e socegado Entre as duras prizões, Se á pallida doença não tem visto O macilento aspeito; Se com braço membrudo, e vigorozo Força o remo pezado.

De mais perto se observa a argentea Lua, Gelados montes tem, gelados mares, E tem Vesuvios que vomitão chammas. He cidadão, e morador he quasi Na Terra inda o mortal do ethereo assento. Desgraçado Bailly, fuma o teu sangue No cadafalso vil: tua alma agora, solta das prizões, nos astros Se o grão discurso teu, falhou no Mundo.

Sobre essa paragem de miserias está sempre fixo um olhar de , e attento um ouvido que escuta os gritos do arrependimento. E acaso se enfraquece por amor d'isso a lei penal? E se o perdão salva um d'esses prezos que a justiça ferira com perpetua pena, cuidaes que esse acto robusteça o mal, e nas prizões ou fóra d'ellas um exemplo funesto?

Estas bellezas, esta honestidade Forão prizões da minha liberdade, E quanto as lindas mãos mais me negava, Tanto as doces prizões mais me apertava; Mas n'huma sésta vi, que ella dormia Junto do pote, que na fonte enchia: Vou-me ante , e hindo a beijar-lhas, Me arrependi, porque temi manchar-lhas.

Que amavel é este Clotario de par com o Deus que nos pintam! Este Deus quer que pensemos no inferno, mas não que se morra ahi; á imitação do algoz das prizões feudaes, deixa viver os pacientes torturando-os e disvela-se em lhes protrahir a agonia!

Meu Deus e meu divino Redemptor que não satisfeito com o ter-me remido das prizões da culpa á custa da vossa sacratissima Paixão e morte, quizestes ainda dar-me o vosso Santissimo Corpo em comida e o vosso preciosissimo sangue em bebida para assim ficardes unido á vossa creatura, e assegural-a do excessivo amor, e da vossa poderosa protecção; eu vos rogo que por tantas finezas me concedaes a de permanecer sempre comvosco, vivendo d'aqui em diante com tanto cuidado sobre mim quanto pode a honra da vossa divina assistencia dentro da minha alma afim de que gosar-vos na immortal patria dos justos, onde todos vos louvemos por seculos.

Como trata os infelizes, Que andou outr'ora amimando, Meu peito to está mostrando Nesta frescas cicatrizes. Até em cousas de peta Quer mostrar o seu rigor: Faz entrar n'hum prosador A mania de poeta. Mas esses laços que trazes, Dom desse Deos inimigo, Talvez que sejão castigo D'outras prizões, que tu fazes.

Palavra Do Dia

dormitavam

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