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Estas bellezas, esta honestidade Forão prizões da minha liberdade, E quanto as lindas mãos mais me negava, Tanto as doces prizões mais me apertava; Mas n'huma sésta vi, que ella dormia Junto do pote, que na fonte enchia: Vou-me ante , e hindo a beijar-lhas, Me arrependi, porque temi manchar-lhas.

Por compaixão por ti e por mim atalhou elle. Que me importa a religião de Roma, se é christão igualmente o culto ensinado por Calvino, e mais consentaneo com a liberdade e o arbitrio do homem! Não me arrependi; não soffro remorsos. Asseverei-t'o tantas e repetidas vezes, e porque m'o não acreditas? Leio melhor que tu no fundo do teu peito continuou Beatriz.

Quando Jorge der signaes de doença grave, quando uma ponta de febre lhe accender as faces, mande-o para o Porto. Para o Porto?! Que desproposito é esse!? Deixe-o ir examinar de perto o monstro. Deixe-o cahir na conta da sua indigna paixão. Deixe-o ir ouvir o descredito da tal mulher. Ha mulheres como a lança de Pélias: curam a ferida que fazem. Eu me arrependi de obedecer aos rogos da mana.

Com palavras de deshonra Não se ha de tratar quem ama; Nem zombaria se chama, Por exprimentar a honra, Pôr em tal perigo a fama. Bem tive eu para mim, Que era aquillo experiencia. Errei no que commetti: Bem me basta a penitencia De quanto me arrependi. E se fiz algum error, Com que vosso amor se mude De quem vo-lo tẽe maior; Não exprimentei virtude, Mas exprimentei amor.

O pobre velho não sabe o que diz, não sabe o que diz muitas veses... Mas dize-me ainda: que fiseste do companheiro que morreu? Á falta de outras virtudes, nunca me arrependi de ser prudente. A estas horas, meu padre, está elle a servir de repasto aos peixes do Tejo.

E a mãe, a mulher laboriosa que nunca pensára nas soberbías implacaveis da riqueza, dizia ao marido: Se ella gosta do rapaz, deixa-a casar... Bem me prégava meu pai que não casasse comtigo porque tu eras filho de quem eras. E d'ahi? Casei e nunca me arrependi. Queres dizer na tua que a minha filha com oitenta mil cruzados a um troca-tintas que não tem casa nem leira nem... Tem-no ella, homem.

Minha? Não podia ser, disse este, levantando-se. Saiba V. Ex.^a que este senhor mentiu ou abusou, se disse ou pretextou semelhante cousa. E peço licença para dizer duas palavras. Vivo ha perto de doze annos com V. Ex.^a e nunca, creio eu, lhe dei motivos para uma censura, para uma queixa, para uma reprehensão. A minha vida modelou-se, no tocante a honra, a dignidade, a caracter, a tudo, emfim, pela de V. Ex.^a que bem digna foi sempre, e é, de ser imitada. Fui sempre respeitoso e submisso, sempre, e não seria no momento em que V. Ex.^a me deu uma grandissima prova da sua estima, que eu por um acto menos digno lançaria em terra, desfeito, desmoronado, um edificio que tanto tempo levou a construir. Com relação á filha de V. Ex.^a o meu procedimento não me será lisongeiro talvez, mas tambem não é infame. Na tarde do dia em que tive a honra de sentar-me á sua meza, passeiava ao lado da bondosa filha de V. Ex.^a pelas alamêdas do jardim, emquanto V. Ex.^a e este senhor conversavam tomando café. A nossa conversação tomou o caminho que sempre segue entre pessoas de vinte annos. Achei-a então formosa de corpo e formosissima d'alma. Não resisti aos impulsos do coração que se abria com as suas palavras, que desabrochava subitamente com o sol dos seus olhares, e disse-lhe que a amava. Confessou-me tambem que nunca um homem a impressionára e que... tambem se inclinavam para mim as flores do seu affecto. Eu fallei então tão verdadeiramente, como o estou fazendo agora a V. Ex.^a Parti. No dia seguinte, creio eu, recebi um bilhete de D. Magdalena, com duas phrases, filhas do seu sentimento, a que respondi com dignidade e affecto tambem. Impellia-me o coração e era valente de mais para que eu lhe resistisse. Quando V. Ex.^a me encarregou de ir a Macahé tornei a escrever-lhe e dei a carta a um dos negros do armazem. Não sei se D. Magdalena a recebeu. O que sei é que este homem, com o qual nunca mais poderei viver, desde o momento em que conheceu que a filha de V. Ex.^a me levantava até ella com o seu amor, começou a fazer-me uma guerra de morte, uma guerra declarada, protestando que a filha de V. Ex.^a seria para elle e nunca para mim. Tivemos algumas altercações violentas. Quando regressei de Macahé, ancioso de vêr D. Magdalena, e contentissimo de bem ter desempenhado a minha missão, surge-me este senhor, apresenta-me um bilhete d'ella, em que lhe concede uma entrevista para horas adiantadas da noute, e uma fita dos cabellos d'ella que realmente reconheci. Não sei mais nada. Julguei a filha de V. Ex.^a uma creança caprichosa, e hoje, talvez excessivamente desesperado, porque devéras me doía o coração, vim a esta casa e... disse á filha de V. Ex.^a que estimava que fosse feliz, mas que me esquecesse. Ainda assim Deus sabe o sacrificio que fiz n'este ultimo acto. O meu resentimento era, porém, tão grande, que não pude ser-lhe superior. E para tudo dizer a V. Ex.^a confesso que me arrependi logo, porque creio agora que a filha de V. Ex.^a é uma bondosa e sincera menina e que aqui, em tudo isto, andou uma infamia, uma indignidade da parte d'este homem, com que hoje tive uma séria altercação. Amo ainda, e muito, a filha de V. Ex.^a

Gentes das estrellas, disse elle, qual d'ellas achaes mais linda? A primeira, respondi eu irreflectidamente. E logo me arrependi, lembrando o que annunciára Infandós que a mais linda tinha de perecer, sacrificada aos idolos. Ao mesmo tempo deitei um olhar ao sol que continuava a refulgir com uma teima desesperadora.

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