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Que amavel é este Clotario de par com o Deus que nos pintam! Este Deus quer que pensemos no inferno, mas não que se morra ahi; á imitação do algoz das prizões feudaes, deixa viver os pacientes torturando-os e disvela-se em lhes protrahir a agonia!

Oh meu Deus! exclamou a filha diz bem, meu pae, Affonso está desgraçado... Não o confessa para que lhe não mandem alguma esmola os parentes. Isso mesmo; e por isso mesmo pensemos em remedial-o com todo o melindre. Não te occorre nada, filha? Manda-se-lhe o dinheiro, peço-lhe eu muito que o aceite... elle ha-de condoer-se das minhas palavras... Não gosto d'esse meio: desapprovo a invenção.

Estes porém não são ainda para el os unicos perigos. Não é licito esconder que ha outros mais e muito mais temerosos. Pensemos nas influencias tempestuosas d'esse elemento, terrivel para a mocidade, que se chama a mulher. Sentimos magoar com este promenor a pudicicia do sr. procurador geral da corôa, mas esta é a verdade que não devemos occultar aos olhos de sua excellencia.

São más as aguas de Florença? Pallido? respondeu Ernesto. Estou como sempre, estou bom. Não, não, está com muito côr. Não achas, Amparo? Acho-o na mesma, papá, respondeu Amparo de um modo natural. Seja como fôr, disse Ernesto sorrindo-se, não pensemos n'isso e tratemos de aproveitar o tempo que nos resta.

E escondendo a face nas mãos, desatou a chorar n'um pranto convulso e desfeito, em que a vida parecia despedaçar-lhe o seio e jorrar para fóra em borbotões de lagrimas e de soluços. Vamos, disse-lhe eu quando esta crise abrandou, serenemos um momento, e pensemos no que importa fazer.

O Fidalgo affagou risonhamente o hombro do Joaquim. E em baixo a Rosa que abrisse, para o almoço da familia, duas garrafas de vinho do Porto, velho. Depois com a mão nas costas da cadeira murmurou gravemente: Pensemos um momento em Deus, que me tirou hoje d'um grande perigo!

Não pensemos no que será; pensar n'isso e desesperar é a mesma coisa: desesperar de entrar no céo, e desesperar de sahir do inferno. Saboreemos o presente. Vivamos terrenamente: aqui ha creaturas ridentes que nos alegram, fragrancias que nos deliciam, e licores que atrophiam a memoria. Quem é ahi o sandeu que falla em inferno? Não ha inferno, minha mãe! Conclue em paz os teus dias extremos.

As pazes estão feitas, em boa hora; pensemos agora como gente de juizo. Antes de mais nada, Jorge, o que ha de verdade em tudo isto? O que eu disse. bem; falla-me com franqueza. Eu não acreditei no que de ti se espalhou. Concederia que Jorge podésse praticar uma loucura, mas uma acção indigna, um abuso de confiança, sabia que não.

A liberdade do pensamento, a discussão, a publicidade, as garantias, em summa, de um paiz livre bastam á defesa da sociedade. Mas então porque se acha extranho que pensemos livremente, que discutamos, que nos associemos, que usemos, dentro da estricta legalidade, d'esses meios que as instituições facultam aos cidadãos, para affastarmos um perigo que cremos sério e imminente?

Mas como isto faz chorar! Está frio! Ella dorme...! Se adivinhasse...! Não pensemos mais n'isto. Sejamos homem! Devagarinho...! Estou suspenso sobre o abismo! Uma altura de cinco andares...! Sinto um frio na espinha...! Se as mãos se me escapassem...! Não me despedi bem do meu quarto. Devia de voltar para cima. Afinal fui ingrato com elle. Tive ali momentos bons. A corda dá-me cabo das mãos.

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