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Seu nome não maldigas, Quando se turba o mar: No Deus, que é pae, confia, Do raio ao scintilar. Elle o mandou: a causa Disso o universo ignora E mudo está: seu nume, Como o universo, adora!" Oh sim: torva blasphemia Não manchará seu canto! Brama procella embora; Pese sobre elle o espanto; Que de su' harpa os hymnos Derramará o bardo, Aos pés de Deus, qual oleo De recendente nardo.

Entre todos mais luz, talvez mais clara, Que a que se espalha dos Argivos bustos, O protentoso Cicero derrama! Nenhum Sabio formou do Eterno Nume, Entre as sombras Pagans, mais alta idéa! Elle incorporeo, immenso o considera De eterna Providencia, Amor eterno. Existente por si, e author do Todo. Por certo entre os mortaes nenhum agora.

Nella o pai foi Monarcha, até foi Nume, Da sapiencia, e da razão guiado, Alli juntava Sacerdocio, e Reino. Os Ceos interpetrando as leis promulga, Que o bem commum da sociedade buscão, Não era a Sapiencia obscura, e arcana, Destes primeiros pais, mas doce, e clara Abria o Templo da vulgar Virtude.

Porque discorro, existo, e eu sinto dentro De mim que penso sensações diversas. Quando o incorporeo ser d'alma contemplo Vejo huma imagem do Motor supremo, Que quiz que eu fosse a similhança sua: E não direi, que me sustenta, e rege Hum Ser universal, hum Nume Eterno? Ah! da materia o movimento o mostra!

Ignóto nome aos seculos antigos, Foi attracção reciproca, e foi sempre, Centrífuga, e centrípeta ignorada, Com que estranhos fenomenos s'explicão. Em seu lugar as gárrulas escolas Sonhárão Nume occulto, occulta força, D'odio, e d'amor combate, ou guerra eterna, Horror do vácuo, e qualidade ignóta.

Teu nome ousei cantar! Perdoa, oh Nume; Perdoa ao teu cantor! Dignos de ti não são meus frouxos cantos; Mas são cantos de amor. Embora vís hypocritas te pintem Qual barbaro tyranno; Mentem, por dominar, com ferreo sceptro, O vulgo cego e insano. Quem os crê é um ímpio! Arrecear-te

Debaixo de seus ramos largos dias Abrahão repousou. Na primavera Vinham os moços adornar-lhe o tronco De capellas cheirosas de boninas, E coreias gentis traçar-lhe em roda. Nasceu com o orbe a planta veneravel, Viu passar gerações, julgou seu dia Final fosse o do mundo, e quando airosa Por entre as densas nuvens se elevava, Mandou o Nume aos aquilões rugissem, Ei-la por terra!

Da Sapiencia antigos amadores, Os Sacerdotes do celeste Nume, Ao sacrosanto Templo alto ornamento, Com seus bustos em porfido formavão Do magestoso altar decóro illustre; Puro, innocente altar, onde a profana Mão despiedada dos mortaes infrenes Nunca pozera victimas de sangue, De que tanto se apraz da guerra o Nume, Que o cego Fanatismo, ah! tão frequente! Nas torpes aras da Ambição degolla.

E o Nume atroador de Pólo a Pólo, Por cem aureos canaes fendendo os ares, Inda o nome do Heróe espalha ufano, Inda alentos lhe , vida mais nobre. Quebradas as prizões aos ser terreno, Que te véda subir de Vate a Nume, Hade os tubos encher com sôpro estranho, E teus versos mandar ao Ceo da Gloria.

o filho do se julga um nume, Porque a terra o adorou: o desgraçado Pensa, talvez, que o verme dos sepulchros Nunca se ha-de chegar, para traga-lo, Ao banquete da morte, imaginando Que uma lagem de marmore, que esconde O cadaver do grande, é mais duravel Do que esse chão sem inscripção, sem nome, Por onde o oppresso, o misero, procura O repouso, e se atira aos pés do throno Do Omnipotente, a demandar justiça Contra os fortes do mundo os seus tyrannos.

Palavra Do Dia

stuart

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