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Então que queres tu saber, prima Theodora? Quero saber a lei em que hei de viver. Vive na lei de Deus. E tu na do diabo, ein? Berra pouco. Hei de berrar o que eu quizer. Pois berra, que eu não te hei de ouvir muito tempo. Se isto é assim, quero separar-me. Separa-te. Vou para o meu morgadio de Travanca. Pois vae. Cada qual fique com o que é seu. Pois sim. Leva d'aqui o que fôr teu.

O que ahi está dentro é a sciencia da vida com a terrivel certeza de que o mal é necessario e fatalissimo. Esta sciencia que nos vem por morgadio herdado, obra, não sabemos se divina, se diabolica da serpente do paraiso, dá-nos ares de philosofantes selvaticos, inflexos e frios.

Havia com effeito da côrte de Roma duas exigencias muito fortes e constantes perante a côrte de Portugal: a primeira por causa do fôro de S. Pedro que é de morgadio do Divino Salvador, e a segunda por causa das cruzadas; por se dizer, que não irão do reino as cruzadas á Terra Santa, como eram obrigados todos os fieis.

A carta de Fernão de Teive era mais prolixa versando quasi toda sobre o casamento de Theodora com Eleuterio. Parecem-me dignos de extracto uns relanços d'esta carta, que eu copiei do original. Não parecem de fidalgo velho, e estranho ao estylo picaresco do folhetim: «....... Eu estava em Braga, de visita aos primos Vasconcellos do Tanque, e acaso vi o cortejo nupcial da morgada sem morgadio.

Disputou a posse do morgadio de S. Pedro de Fajozes, no concelho da Maya, a sua prima D. Joanna de Eça, da casa de Cavalleiros. Ganhou a demanda. Em seguida, casou com D. Philippa de Athaide, filha de Martim Lopes de Azevedo, decimo primeiro senhor da casa e solar d'Azevedo e da Villa de Souto. Tiveram seis ou mais filhos; parte d'estes morreram na India.

A igualdade que reclamava nas leis do estado, a illegitimidade de que accusava a propriedade inculta ou sequestrada em morgadio, o respeito do trabalho como principio unico da posse, a aversão a impostos indirectos que sacrificam os miseraveis e poupam os ricos, todo esse novo regimen juridico que no pensamento se lhe ia esboçando, ajustavam-se no trato ordinario a uma inclinação permanente a conviver e familiarisar-se com operarios e gente humilde.

O moço obedeceu ás exhortações e rogos de sua mãe, depois que a extremosa senhora lhe prometteu e asseverou que, a despeito de tudo e de todos, Theodora, no praso de um anno, seria sua esposa. Os parentes embicaram, resmoneando que o morgadio da Fervença o era em nome, sem vinculo, nem fôro em ascendente conhecido.

Instituiu morgadio, comprehendendo uma extensa quinta que ia desde as portas de Santo Antão pela travessa da Annunciada até á chamada calçada de Damião de Aguiar. Casou duas vezes; procreou-se, e fez-se representar entre nós pelos snrs. condes de Povolide, de Valladares, etc. Rebello da Silva não reza bem d'este Damião na Historia de Portugal.

Pouco mais esquadrinhei, senão que foi filho de Antonio de Alpoem, e neto de Pedro de Alpoem, e de uma senhora de appellido Caldeira, filha de Affonso Domingos de Aveiro, instituidor da capella de Santo Ildefonso, na igreja de S. Thiago em Coimbra, da qual o justiçado amigo de D. Antonio era administrador ; e, como não deixasse descendencia, o morgadio passou a seus parentes, filhos de Isabel Caldeira, irmã de seu avô, casada com Estevão Barradas.

Vasco não o vira nunca; mas pelo trajar de jaqueta de guizos, barrete á campina, e bota branca de canhão alto, conheceu o enteado do coronel, em que Leocadia lhe fallára algumas vezes, porque sua madrasta lhe estava sempre elogiando o talento, e encarecendo o grande morgadio. Francisco de Proença viu um rapaz de casaca preta arrumado para um lado, e cortejou-o de passagem.

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