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Affonso de Teive estudava, ha hoje vinte annos, em Braga, os elementos preparatorios para o curso universitario, quando viu Theodora, conhecida pela morgadinha da Fervença. Era ella então menina de quatorze annos. Affonso tinha dezesete.

O zeloso e invencivel demonifugo foi ao convento, avistou-se com a suspeita energumena, mandou ás freiras que depozessem ácêrca das malfeitorias attribuidas ao espirito immundo, e retirou-se capacitado de que a morgada da Fervença estava possessa d'uma legião de travessos e intrigantes diabinhos que usam, contra todo o natural, aninhar-se entre religiosas, não as poupando mesmo, quando ellas tomassem o expediente salvador do conhecido gallego da fabula de Almeida Garrett.

Pois fui eu quem, a pedido de sua mãe, lhe vali no processo instaurado. Não sabia atalhou Affonso Aproveito a opportunidade para agradecer a v. exc.ª... Não tem de que. Mas, com effeito volveu o deputado, a rir de esperto olhe v. exc.ª o que fazem mulheres... ou mulherinhas... por que a final a morgadinha da Fervença acanalhou-se até ir casar com um bruto de Tibães... Soube isto v. exc.ª?

O tio, como elle não voltasse ao segundo dia, metteu-se á sua carruagem, e foi procural-o, e entregar-lhe cartas recebidas do norte. Uma era de sua mãe, outra d'um seu tio paterno, fidalgo de Barcellos, o mais acerrimo impugnador do casamento de um Teive Lacerda Corrêa Figueirôa, com uma mulher da Fervença, que, dizia elle, por nome não perca.

Escrever, porém, a Theodora, não vingaram as suggestões de D. José. Por ventura, outras mulheres superiormente bellas, e agradecidas ás suas contemplações, o traziam preoccupado e algum tanto esquecido da morgada da Fervença. Mas, um dia, Affonso, n'uma roda de mancebos a quem dava de almoçar, recebeu esta carta de Theodora: «Compadeceu-se o Senhor. Passou o furacão.

Eu, lembrando-me que a vergontinha da Fervença esteve a querer trepar pelos troncos de Farelães e Numães, dei louvores a Deus, e parabens aos nossos antepassados!............................................................. .......................................................................... «Perguntei quem eram os figurões do prestito. O meu sapateiro conhecia quatro.

Palmyra, por sua parte, quando os seus hospedes e convivas, no mais accêso dos brindes em lautos banquetes, lhe balanceavam o incensorio dos louvores, baixava os olhos, inclinava a cabeça, e mostrava aceitar resignada o incenso, em obsequio aos thuribularios. Era aquella a atmosphera inebriante dos anhelos da morgada da Fervença. Lembranças de sua vida conjugal em Tibães afastava-as com repulsão.

A breve trecho estamos na Fervença, cujo nome provém das suas aguas sulphurosas, e onde um velho portico de propriedade nobre me enleiaria o olhar, se não tivesse de voltar-me logo para vêr o edificio da fabrica de fiação e tecidos, estabelecida alli em 1874.

A gente de Traz os Montes tambem reconhecia os seus chefes: está o de Castro de Avelãs. Olha o de Formil! Mais o de Fervença. Tambem o de Castro Samil! E o de Lambeiro branco! o de Soutello. Mais o de Rabal; e o de Alfaião. A gente do Alemtejo mostrava certo orgulho ao apontar para os seus chefes da Orca, de Castro Verde, da Colla, de Castris.

Se me não engano, é o Eleuterio do Romão. Para servir a v. excdisse Eleuterio com tres mesuras de cabeça exageradas Sou eu para servir a v. excFernão inclinou um olhar ironico sobre o hombro da filha, e disse com um mal represo frouxo de riso: Aqui tens o marido da morgadinha da Fervença. Mafalda escassamente lançou um olhar ao sujeito, e baixou os olhos com gesto de notavel commoção.

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