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Que todos o saibamAcabada a leitura, o pregoeiro affixou o papel no tronco d'uma arvore e depôz tranquillamente no chão o tambor, onde um palhaço o foi buscar. Depois, abrindo caminho com os cotovellos, desappareceu entre a multidão. O sol baixava, as sombras dos carvalhos alongavam-se d'instante a instante. Os donos d'algumas barracas accenderam os lampeões.

Os frades e os chefes dos soldados que o escoltavam, concederam-lhe essa graça, e o violinista entrou, ajoelhou-se aos pés da padroeira dos musicos e, com os olhos marejados de lagrimas, principiou a tirar deliciosos acórdes do seu violino. O povo, então, attonito e admirado, notou que Sancta Cecilia se baixava, descalçava o outro sapato e o mettia nas mãos do pobre musico.

Boas tardes, Bertha disse elle, curvando-se com gesto de escarneo não sei se a minha presença interrompeu alguma doce meditação, que esta luz amortecida da tarde lhe estivesse inspirando. Mas tão longe estava de esperar encontral-a aqui! Bertha tremia e baixava os olhos sem atinar o que dissesse. A consciencia de que o fidalgo estava escutando Mauricio não era o menor motivo para a sua confusão.

Demonstrado isto, explica-se o atavio de palavras com que Eleuterio se sahiu no palratorio, no dia em que se mostrou desfigurado a Theodora. De vez em quando, o moço baixava modestamente os olhos requebrados sobre os berloques, e ao levantal-os para sua prima nos beiços lhe borbulhava alguma idéa bonita.

Julguei-a uma apparição angelica, que baixava para trazer-nos a palma do martyrio, a annunciar os transes d'este horto em que estavamos recordando as agonias da Polonia. Como ella estava bella, radiante; era uma prophetisa, altiva como Débora quando proclamava ás gentes a lei, a sombra das palmeiras entre Rama e Bethel, sobre as fronteiras de Benjamim e Ephraim.

Corria a pequena a recebel-o, pés descalços, curto o saiote, a face illuminada n'um sorriso. Sob o cabeção de retalhos, duas pequenas proeminencias desenhavam-se, accentuadas em ponta, de cada lado do thorax. Mas o velho sacerdote, que esses dois delicados pólos parecia haverem um instante interessado, baixava os olhos com perfeita serenidade. Como vae essa força? inquiria prazenteiro.

Neste devaneio infindável, as horas corriam ligeiras, a tarde baixava, um arrepio friorento passava no parque, entre os troncos, fazia tremer as fôlhas pendentes. O azul, alto e brilhante, empalidecia: e Nuno, voltando das obras, com a roupa em desalinho, despenteado, as mãos cheias de terra, veio encontrá-lo ainda sentado no banco, meditando. Cheio de tédio, hein?

Demoravam-se ainda a tagarelar por alguns instantes e depois; vagarosamente, regressavam a casa, na imensa paz que envolvia a natureza e que baixava sôbre árvores, lameiros, casais e selvas, como uma bênção. Voltavam joviais, traziam a alma dilatada de encanto. Como o inverno era lindo na aldeia!

Levantava os braços acima da cabeça, espalmando a mão esquerda. Para defender o sceptro A favor da tyrannia! Aqui agitava os braços como azas de moinhos. Será cada lança um raio! E, dizendo isto, tinha nos olhos o fulgurar do relampago. Cada espada um corisco, E o braço, armado do alfange, baixava com a rapidez do simile. Cada soldado um trovão, E trovejava-lhe a voz. Cada golpe um basilisco!

Então, o caseiro, entalado de soluços, rendido de admiração diante de tanta grandeza de alma, apoderou-se daquela mão purificada que se baixava bondosamente para levantar os que sofriam e que eram humildes, gaguejando, com a voz entaramelada: Ah! meu amo, que isto é o fim do mundo!