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O conde ergueu-se de novo. As almas viris podem vergar um momento, mas não quebram... As maiores dores calaram-se diante da sua dôr; o pranto enxugou-se em todos os olhos; e os mais intrepidos estremeceram, vendo passar muda e terrivel aquella vingança! Eil-o vai o velho fronteiro! Nem capello de aço lhe cobre a fronte núa, nem arnez lhe veste o peito descoberto. Leva porem a morte escripta no rosto. O sombrio clarão do desespero reluz nas orbitas ensanguentadas. A voz emudeceu nos labios, brancos e descorados. Deixai-o ir!

Loura criancinha meiga, para o pai mimo celeste, e para o estranho uma peste que emporcalha de manteiga as calças que a gente veste. Inda agora é que eu reparo nos teus olhos, creatura! São negros... d'um negro raro! Negros como a noite escura com seus quês d'um sol bem claro! Alto o seio e pura neve que mil desejos excita!

Como perde a paisagem a belêsa: A penumbra que a veste, e é sonho e graça... Adeus, ó Morte, ó velha irmã Da sombra, do silencio e do luar... Ó frio desencanto da manhã! vejo naufragar, Na voragem da aurora, o meu cantar! Ó claridade! Ó sol! Ó sol! Aparições do Ruido! Movimento desmedido! Poeira humana... Actividade!

Resignou-se ella devéras? Sepultou comeffeito, sob o gêlo apparente que veste de triplice mas falsa armadura o peito da mulher do norte, todo aquelle fogo intenso e íntimo que solapadamente lhe devora o coração? Não tenho esperanças de saber nada d'isso aqui. So pude descubrir que, no dia immediato á scena nocturna das Claras, Fr.

Noite alta, mandava o pensamento em derrota pela agua, e figurava-se a passear por entre as arcadas da mina ou pelas escarpas do fim da serra. Vieram as chuvas e as primeiras tempestades. A Figueira, no verão tão cheia de luz, veste de escuro o outomno. Abrem os dias num ceu de cinza que pouco e pouco melancholiza os campos.

Gubernatis escreve o seguinte do linho: «A antiguidade indiana via no céo, na alva e na aurora, uma teia luminosa; a esposa divina, a aurora, tecia a camisa nupcial, o vestido do esposo divino, o sol. Os deuses vestiam-se com uma veste luminosa, d'um tecido branco ou vermelho, de prata ou de oiro.

Dizem que os reis constitucionaes não podem fazer mercês a seu bel-prazer; mas se isso é regra, soffre excepção quando os ministros responsaveis possuem as qualidades d'aquelles que ora me cercam... Fica o snr. official com as honras de coronel do exercito portuguez, cujo uniforme veste; pertence, desde hoje, aos fidalgos da minha casa, e póde desde assignar-se conde de Setubal... Agora, consinta á sua rainha, que lhe manifeste a vontade de ser testimunha e protectora do seu casamento... Sei que as formalidades indispensaveis ha muito esperam por a sua resolução, está a dous passos a capella do palacio, e eu tenho aqui o meu padre esmoller-mór...

Se isto é tão verdade como é verdadeira a pessoa que m'o afiançou, prepara-te para desprezar a affronta, e veste arnez de aço que rebata o ferro do couce. Alguem lhe perguntou que motivo teve para te provocar; respondeu que apenas te conhecia de vista; eu, porém, se a memoria me não falha te ouvi dizer que este Joaquim de Vasconcellos foi teu hospede em S. Miguel de Seide, etc.

Deixa os filhos mui depressa, E outrem lhos guarda, e cria; Vai caminhando sem guia, Larga a corrôa da cabeça. Subo me a o meu eirado, naõ sinto matinada, Fica a terra socegada O Encuberto declarado. Abre se a porta do Templo, Entra o cordeiro fiel, Veste da casa o burel, a todos grande exemplo.

Seus olhos innocentes... Conta-me os grãos segredos... Profundos das sementes!... O morto que se enterra Leva as paixões secretas?... Dize, se sob a terra, Se amam as violetas! Ouviste aves chorosas, E o mar nos seus delirios? Quem é que pinta as rosas? Quem é que veste os lyrios? viste alguma estrella? Viste uma lua nova! Abriste n'uma cella? Floriste n'uma cova?

Palavra Do Dia

esbrugava

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