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Adiante caminhava sempre a Pinta por mais veleira, sustendo de quando em quando a marcha para não separar-se das caravellas companheiras. Tinha-se percorrido cerca de duzentas leguas, e apenas se encontrara boiando sobre as aguas um pedaço de mastro de navio!

Entre outras cousas era preciso que esta menina fosse duas vezes por dia buscar, a uma meia legua grande de sua casa, um grande cantaro cheio de agua. Um dia, que a infeliz creança estava n'esta fonte, chegou-se a ella uma pobre mulher, e lhe pediu que a deixasse beber. Pois não! minha senhora, disse esta bella menina; e dizendo estas palavras, tomou agua no melhor sitio da fonte, e lh'a apresentou, sustendo o seu cantaro, para que ella podesse beber mais facilmente. A boa mulher, tendo bebido, lhe disse: A menina é tão bonita, tão boa, é tão bem creiada, que não posso deixar de lhe fazer um dom. (Era uma Fada, que tinha tomado figura de uma pobre aldeã, para ver até onde iria a boa educação d'esta menina.) Eu dou-lhe por dom, continuou a fada, que a cada palavra que disser, sair-lhe-ha da bôca uma flor e uma pedra preciosa. Quando esta boa menina chegou a casa, a mãe ralhou-lhe por haver tardado tanto tempo. Perdoe-me, minha mãe, por ter tardado. E dizendo estas palavras, deitou pela bôca duas rosas, duas perolas, e tres bons diamantes. Que é isto? disse a mãe, admirada. Quem te deu isto, minha filha? (Era a primeira vez que a tratava por sua filha.) A pobre menina contou-lhe tudo o que lhe tinha acontecido, não sem deitar pela bôca uma infinidade de diamantes. Realmente, disse a mãe, vou mandar tua irmã. Vem , Mariquinhas, vem ver o que sáe da bôca de tua irmã quando ella falla; queres tu ter o mesmo dom? Vae buscar agua á fonte, e quando uma pobre mulher te pedir de beber, dá-lh'a com muita civilidade. Pois não! respondeu a mal-creada; eu ir á fonte! Quero que vás, disse a mãe, e . Maria foi, mas resmungando. Pegou no mais bonito jarro de prata que havia na casa, e chegou á fonte. Viu logo sair da floresta uma dama magnificamente vestida, que lhe pediu agua para beber. Era a mesma Fada que tinha apparecido a sua irmã, mas que tinha tomado a figura e os vestidos de uma princeza, para ver até onde iria a creação d'esta rapariga. Porventura eu vim para lhe dar de beber? disse a mal-creada orgulhosa. Era o que me faltava trazer eu um jarro de prata para dar de beber á senhora: ora beba na fonte, se quizer. Sois bem pouco politica! replicou a Fada, sem se encolerisar. Pois bem, que é tão mal-creada dou-lhe por dom, que a cada palavra que disser, sair-lhe-ha da bôca uma serpente e um sapo. Voltou a casa, e sua mãe gritou: Minha filha! minha filha! então que ha? Nada, minha mãe! respondeu ella, deitando pela bôca duas serpentes e um sapo. Oh céos! exclamou a mãe; que vejo!

Tambem noto que hum velho de algum dia Para a terra curvado he que pendia, Grossa bengala a corpo hia sustendo, E sobre as costas a marrã crescendo Mas parece que a mesma natureza Nos quer mostrar que nada tem firmeza; Pois que os velhos, a quem tudo desanda, Andão hoje tombados a huma banda. Na velhice o estupor se reconcentra, E não torna a sahir huma vez que entra.

Beijo Materno, (grupo em gesso). Verdadeiro poema de amor maternal. Uma linda mulher, deliciosamente esculpida, sustendo no collo um formoso bébé, que ella beija n'uma subtil ancia de ternura. Foi este o seu trabalho final para o concurso de esculptura em Paris, como pensionista do Estado.

Caido sobre a esteira, immovel, parecia coisa morta, sustendo o proprio folego, para que a sua presença não fôsse presentida... com a manhã clara e sol bem alto, ergueu-se então, e animou-se a espreitar um pouco para fóra, por uma fenda da parede. Foi medonho o que viu.

Mal sustendo uma dor que os avergava, ao tocarem apenas no cadaver ergueram da alma doloroso grito, caindo sobre o corpo ensanguentado.

Os braços descem sustendo um sobre o ventre o escudo redondo ou cetra, ornamentado com cordões delineando contornos caprichosos; na mão direita tem segura a espada de lamina curva, parecida com a Sicca dos Thracios, de cabo curto terminando em bola, e com a ponta tocando nas nádegas. Assenta sobre um cippo lavrado, em que está inscripto o nome de Indibilis.

Quem as ondas domou, domou o furacão, Da tempestade riu e zombou do trovão, Quem viu o vasto oceano em vagas tormentosas Tornar em vivo inferno um lindo mar de rosas, Quem nunca vacillou em arriscar a vida Sustendo do gentio a rude arremettida, Estava ali curvado, a fronte bem submissa, Com sede de razão á espera de justiça.

Em Santarem, na egreja do Milagre, pelas trovoadas d'este verão, um raio fere o cone azulejado da torre, penetra na capella mór, despedaça a madeira do arco que a separa da nave, e põe a descoberto, por baixo d'esse revestimento de taboas pintadas, os mais lindos lavores esculpturaes de uma arcaria da Renascença, em que cherubins voejam, sustendo grinaldas e cornucopias floridas, por entre a laçaria afestoada, com rotulos pendentes.

Os braços decairam com mortal quebranto. A freira abraçara-a, sustendo a cruz entre os dois seios, e invocando Jesus, e Carlota. Dorothea entrara, ouvindo os gritos de Rufina. Subira ao leito, clamando agudos ais, porque julgara morta Carlota. ver se está algum medico dentro disse Rufina. Mandem-o chamar, a toda a pressa, se não estiver.

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