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Bateu as palmas um servo, com os cabellos apertados n'um diadema de metal, entrou trazendo um jarro cheio d'agua tepida que cheirava a rosa, onde eu purifiquei as mãos; outro offereceu bolos de mel sobre viçosas folhas de parra; outro verteu em taças de louça brilhante um vinho forte e negro d'Emaús.

Visconde, não me... Pois uma tarde o Snr. O Snr. Gonçalo Mendes Ramires, rindo, apeou immediatamente, apanhou a péla, e, para a restituir á menina debruçada da grade, abeirou a egoa do muro depois de montar e com que ligeiresa e garbo!... V. Ex.^a não se lembrava? Sim, sim, agora... Pois no ladrilho do terraço, rente da grade, pousava um jarro cheio de cravos. O Snr.

Entre outras cousas era preciso que esta menina fosse duas vezes por dia buscar, a uma meia legua grande de sua casa, um grande cantaro cheio de agua. Um dia, que a infeliz creança estava n'esta fonte, chegou-se a ella uma pobre mulher, e lhe pediu que a deixasse beber. Pois não! minha senhora, disse esta bella menina; e dizendo estas palavras, tomou agua no melhor sitio da fonte, e lh'a apresentou, sustendo o seu cantaro, para que ella podesse beber mais facilmente. A boa mulher, tendo bebido, lhe disse: A menina é tão bonita, tão boa, é tão bem creiada, que não posso deixar de lhe fazer um dom. (Era uma Fada, que tinha tomado figura de uma pobre aldeã, para ver até onde iria a boa educação d'esta menina.) Eu dou-lhe por dom, continuou a fada, que a cada palavra que disser, sair-lhe-ha da bôca uma flor e uma pedra preciosa. Quando esta boa menina chegou a casa, a mãe ralhou-lhe por haver tardado tanto tempo. Perdoe-me, minha mãe, por ter tardado. E dizendo estas palavras, deitou pela bôca duas rosas, duas perolas, e tres bons diamantes. Que é isto? disse a mãe, admirada. Quem te deu isto, minha filha? (Era a primeira vez que a tratava por sua filha.) A pobre menina contou-lhe tudo o que lhe tinha acontecido, não sem deitar pela bôca uma infinidade de diamantes. Realmente, disse a mãe, vou mandar tua irmã. Vem , Mariquinhas, vem ver o que sáe da bôca de tua irmã quando ella falla; queres tu ter o mesmo dom? Vae buscar agua á fonte, e quando uma pobre mulher te pedir de beber, dá-lh'a com muita civilidade. Pois não! respondeu a mal-creada; eu ir á fonte! Quero que vás, disse a mãe, e . Maria foi, mas resmungando. Pegou no mais bonito jarro de prata que havia na casa, e chegou á fonte. Viu logo sair da floresta uma dama magnificamente vestida, que lhe pediu agua para beber. Era a mesma Fada que tinha apparecido a sua irmã, mas que tinha tomado a figura e os vestidos de uma princeza, para ver até onde iria a creação d'esta rapariga. Porventura eu vim para lhe dar de beber? disse a mal-creada orgulhosa. Era o que me faltava trazer eu um jarro de prata para dar de beber á senhora: ora beba na fonte, se quizer. Sois bem pouco politica! replicou a Fada, sem se encolerisar. Pois bem, que é tão mal-creada dou-lhe por dom, que a cada palavra que disser, sair-lhe-ha da bôca uma serpente e um sapo. Voltou a casa, e sua mãe gritou: Minha filha! minha filha! então que ha? Nada, minha mãe! respondeu ella, deitando pela bôca duas serpentes e um sapo. Oh céos! exclamou a mãe; que vejo!

Então o Fidalgo pulou, de surpresa. O quê! o Cavalleiro foi para Lisboa? Pois partiu ha tres dias! Com demora? Com demora, com grande demora... volta no meado d'outubro para a Eleição. Ah! Mas o Bento rompeu pelo quarto, com o jarro d'agua quente, duas toalhas de rendas, ainda n'uma excitação que o azafamava.

Esses typos principaes são a talha, o pote, o cantaro, o caneco, o tenor, a tarefa, a pucara, o gomil, a escudella, a tijela, a infusa, a meia, a quarta, a quartinha, a pinta, a sumicha, a sangradeira, a alquara, a vieira, o almude, a tamboladeira, o alguidar e o alguidarinho, o alcadafe, o moringue, o boião, o tarro, o cantil, a almofia, o alcatruz, o porrão, o côcho, o picho, o pichel, a almotolia, a ancoreta, a taleiga, a galheta, o caldeirão, a caldeira e a caldeirinha, o tacho, a caçoila, a copa, a bateia, o jarro, a batega, a pichorra, a botija, a cabaça, a malga, etc.

Gonçalo quasi quebrou o jarro, na furia com que o pousou sobre o marmore do lavatorio: Politica! Ahi vens tu com a Politica! Por Politica não se atira agua suja aos Governadores Civis. Que elle não é Politico, é malandro! Além d'isso...

Sobre a mesa estava sempre um grande vaso de prata cheio d'agua, do qual se deitava em um jarro, chamado na lingua portugueza pucaro, do feitio de uma urna antiga, d'altura d'um palmo, e feito de certo barro vermelho, subtilissimo e luzidio, que chamam barro d'Estremoz, pelo qual el-rei bebeu seis vezes.

Quando o duque bebia, o que fez duas vezes durante toda a comida, sendo a bebida agua pura segundo costumava, vinha esta em um jarro de cristal alto e largo, que elle despejou de todo. N'este acto vinha adiante o mordomo com o bastão na mão, e atraz o mestre-sala com a salva.

Ageitando, com murros, os travesseiros, maldisse a Imprensa, a Facundia humana... E me estirára, adormecia, quando topei, quasi parti a preciosa rotula do joelho, contra a lombada d'um tomo que velhacamente se aninhára entre a parede e os colchões. Com furor e um berro empolguei, arremessei o tomo affrontoso que entornou o jarro, inundou um tapete rico de Daghestan.

O povo guarda-se cautelosamente de pescar no Ribeiro, se bem que seja abundante em peixe e, sobretudo, em trutas, que lembram desenhos fugidos dalgum jarro precioso do Japão, a refulgirem escamas de prata e oiro por entre o cobre liquido do humilde corrego.