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Mas em 1875 estava-se em pleno estio, os arrabaldes verdejavam as suas galas roçagantes, o Mondego, manso e humilde, amenisava bucolicamente a paizagem, toda a natureza, n'uma palavra, sorria e cantava por entre os sinceiraes e as suaves quebradas dos montes. Uma delicia! De manhã ia-se-me o tempo no trabalho dos exames, arduo sempre, e por vezes doloroso como é.

¡Os arredores tão poeticos da minha Coimbra conspiraram com o amor para se me florirem estes improvisos! O Penedo da Saudade, a Lapa dos Poetas, a Fonte das Lagrimas, o Ó da Ponte, os sinceiraes do Mondego, tudo sabia dos meus segredos; tudo, em me vendo chegar, me perguntava por ella e m'a pedia. Mas era especialmente o Real cenobio de Santa Cruz o meu grande manancial.

Adeus, adeus, ó Sol! grão moribundo Tão amado dos mysticos amantes! Vae dourando inda os ninhos e os mirantes E os sinceiraes, o Mar, o velho mundo! Vae! vae! ó astro lyrico! no fundo Das aguas apagar-te!... Os teus instantes São curtos, coração largo e profundo! Mas da minha amargura semelhantes! E, no entanto, astro de fogo, astro tyrano!

Elle tambem não retrocede ás suas montanhas para d'alli voltar, em suaves murmurios, a beijar as melênas dos sinceiraes o ouvir os dôces cantares das camponêsas em dias estivos e mitigar a ardencia de tantos peitos apaixonados............................................................... ..........................................................................

Rocio matutino, Prados tão deleitosos, Valles, que assombram selvas De sinceiraes frondosos, Terra da minha infancia, Tecto de meus maiores, Meu breve jardimzinho, Minhas pendidas flores, Harmonioso e sancto Sino do presbyterio, Cruzeiro venerando Do humilde cemiterio. Onde os avós dormiram, E dormirão os paes; Onde eu talvez não durma, Nem rese, talvez, mais,

Veia tranquilla e pura Do meu paterno rio: Dos campos, que elle rega, Mansissimo armentio: Rocío matutino: Prados tao deleitosos: Valles, que assombram selvas De sinceiraes frondosos: Terra da minha infancia: Tecto de meus maiores: Meu breve jardimzinho: Minhas pendidas flores: Harmonioso e sancto Sino do presbyterio: Cruzeiro venerando Do humilde cemiterio,

Os sinceiraes de Coimbra. O Forra-gaitas. Versos a Joaninha e á lua. Aviso aos adulteros. Outro aviso. Um sermão de Santa Maria Magdalena. O que são os ventos?. Mephistopheles e Maria Antonia. O meu condiscipulo. Lisboa 1875-76. Contrafacção, Rio de Janeiro 1884. 3 vols. Alexandre Herculano. Sem o nome do auctor. Lisboa 1850. 1 vol. Como os anjos se vingam. Drama.

Ó poetas do Amor deixae vossos idyllios, os atalhos do bosque e a lua da floresta! Deixae a musa fresca e simples dos Virgilios, n'uma éra de sangue inhospita e funesta! Deixae de nos cantar o Tedio e o Desengano, as nuvens da montanha e os sinceiraes do val! porque o mundo talvez espera o seu Tyranno. A Terra vae parir algum Christo do mal.

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