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E como alguns discipulos achassem que uma tal explicação, por metaphysica, escapava á comprehensão das turbas, o Diabo recorreu a um apologo: Cem pessoas tomam acções de um banco, para as operações communs; mas cada accionista não cuida realmente se não nos seus dividendos: é o que acontece aos adulteros. Este apologo foi incluido no livro da sabedoria. A previsão do Diabo verificou-se.

Os sinceiraes de Coimbra. O Forra-gaitas. Versos a Joaninha e á lua. Aviso aos adulteros. Outro aviso. Um sermão de Santa Maria Magdalena. O que são os ventos?. Mephistopheles e Maria Antonia. O meu condiscipulo. Lisboa 1875-76. Contrafacção, Rio de Janeiro 1884. 3 vols. Alexandre Herculano. Sem o nome do auctor. Lisboa 1850. 1 vol. Como os anjos se vingam. Drama.

Mais: em Morangáus cinco libras que roubei.... Mando além d'isso que, se apparecer alguem a quem eu deva ou tenha roubado alguma coisa, se lhe faça e justiça e restituiçãoVII «Os servos, homicidas, ou adulteros, que vierem morar na vossa villa, sejam livres e ingénuos

D. Fernando persistíra, todavia, nelles, e então o conde, junctamente com a infanta D. Beatriz e com D. Maria Telles, irman de D. Leonor, suscitára a idéa de a divorciar de João Lourenço da Cunha. O povo sabia isto, e posto que houvesse estendido a sua vontade a todos os parentes de Leonor Telles, odiava principalmente o conde como protector daquelles adulteros amores.

Os soldados recrutavam-se nos bandos amestrados na rapina e que, de volta das expedições, se pavoneavam nas ruas de Goa: era uma tropa de salteadores e adulteros, malsins e alcoviteiros, que enchiam a cidade de roubos e assassinatos nocturnos, occupando-se a beber nos lupanares e a matar por officio e dinheiro.

Nunca abandonnava o açoute enrolado á cinta em viagem, tomava d'elle, e por suas mãos castigava o facinora que no caminho lhe traziam. Os adulteros mereciam-lhe um odio especial; jámais lhes perdoava.

E taes conselheiros havia d'estes, que reprovavam o ajuntamento do santo e legitimo matrimonio d'El-Rei com a Rainha, que eram publicos adulteros e deshonestos concubinarios, jazendo como infernaes em mui continuo e reprovado coito.

Nunca abandonava o açoute: enrolado á cinta em viagem, tomava d'elle, e por suas mãos castigava o facinora que no caminho lhe traziam. Os adulteros mereciam-lhe um odio especial: jámais lhes perdoava. D. Pedro tinha um escudeiro, Affonso Madeira, luitador e trovador de grandes ligeirices, a quem embora amasse mais que se deve aqui dizer, o rei mandou castrar, porque peccou com Catarina Tosse.

Um lhe mortificava a memoria, e esse, com quanto fosse da fabula, era-lhe avêsso, e vinha a ser o casamento de Venus e Vulcano. Lembravam-lhe as rêdes que o ferreiro coixo fabricára para apanhar os deuses adulteros, e assombrava-se da paciencia d'aquelle marido. Entre si, dizia elle, que, erguido o véo da perfidia, nem se queixaria a Jupiter, nem armaria ratoeiras aos primos.

Estes extractos são os primeiros que me occorrem. Podia accrescentar milhares d'outros similhantes. O que nos revelam elles, bem que imperfeitissimamente? Que a sociedade dos seculos remotos era uma coisa absolutamente diversa da actual. O que significam esses bispos e presbyteros que se embriagam, que por embriaguez são sacrilegos, e cujo castigos consiste em penitencias de dias ou de mezes; esse povo selvagem, que combate dentro de templo, incendeia-o, e arrasta uma fraca mulher pelas ruas espancando-a e rasgando-lhe as vestiduras, quando esta mulher se chama a rainha de toda a Hespanha; esse rei cavalleiro que commette contra sua espôsa brutaes violencias que hoje envergonhariam qualquer homem honrado; esse clero que não acha entre si um individuo digno de receber a dignidade episcopal, n'uma cidade romana convertida em ruina, e que vai buscar um estrangeiro, no qual se tem por especial virtude o não ser caçador ou jogador; esses cavalleiros e prelados, que se affrontam mutuamente perante o supremo senhor do paiz, dentro da egreja; esses villicos ou auctoridades administrativas, de origem servil, que podem violentar damas nobres e ricas impunemente; esses exercitos, que resolvem as questões politicas mais graves em recontros singulares; esses capitães, que fazem pazes como a plébe termina as suas brigas, comendo e bebendo junctos no campo de batalha; esses reis, que se vingam por suas mãos, talando, roubando e queimando as propriedades do seu inimigo pessoal, ou que trabalham no fundo das minas como simples gastadores; esses salteadores, que morrem tranquillamente no seu leito declarando-se ladrões cadimos; esses fóros, que convertem as povoações em covís de homicidas e adulteros, dando aos seus moradores gratuitamente o direito de assassinos, ao mesmo tempo que para os outros põe uma taxa de sangue; essas leis emfim, que sanctificam o homicidio e a mutilação, limitando-os a casos e individuos determinados? Qual é o resumo d'estes poucos factos avulsos, colhidos ao acaso entre infindos outros egualmente alheios ás idéas modernas de vida civil?

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