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Está bem, está bem... comentou D. Catarina, prolongando um risinho irónico em que havia um mal reprimido brilho de vaidade. De sua banda, o Silveira, de olhos muito abertos e não sabendo que contestar, limitava-se a assentir com vagos acenos de cabeça, idiotamente.

D. Pedro tinha um escudeiro, Affonso Madeira, luitador e travador de grandes ligeirices, a quem, embora o amasse mais que se deve aqui de dizer, o rei mandou castrar, porque peccou com Catarina Tosse: o rapaz engrossou, e morreu depois da sua natural door.

Nunca abandonava o açoute: enrolado á cinta em viagem, tomava d'elle, e por suas mãos castigava o facinora que no caminho lhe traziam. Os adulteros mereciam-lhe um odio especial: jámais lhes perdoava. D. Pedro tinha um escudeiro, Affonso Madeira, luitador e trovador de grandes ligeirices, a quem embora amasse mais que se deve aqui dizer, o rei mandou castrar, porque peccou com Catarina Tosse.

Por morte d'El-Rei D. Affonso, Rei d'Aragão e de Napoles, não ficou filho algum legitimo que o herdasse, e sómente lhe ficou um filho bastardo, D. Fernando, que depois da morte d'El-Rei seu padre, por favores e grandes riquezas que lhe leixou, herdou e teve o reino de Napoles; era irmão d'El-Rei D. Affonso, D. João Rei de Navarra, que herdara este reino por razão da filha d'El-Rei D. Carlos com que casou, de que houve uma filha, que foi casada com El-Rei D. Anrique de Castella, de que não devidamente se quitou, quando casou com a Rainda D. Joanna de Portugal, como atraz fica, e houve tambem um filho que se chamou o Principe D. Carlos, e sendo ainda Rei da Navarra viuvou, e por haver liança para suas contendas, que em Castella e Aragão tinha, casou com uma filha do almirante de Castella, de que tendo filhos sobcedeu por morte do dito Rei D. Affonso seu irmão os reinos d'Aragão e de Cicilia, e o Principe D. Carlos seu filho, dizem que por mau trato da madrasta, lhe pediu que lhe leixasse o reino de Navarra para o reger, pois a elle in solidum por contracto pertencia, e porque o pae não disistia d'elle andavam ambos em grandes desvairos, até que o dito Principe falleceu, a tempo que seu casamento era concordado com a Infante D. Catarina de Portugal, como atraz fica, e de sua morte que foi julgada por artificial, se deu muita culpa e causa á Rainha sua madrasta, poendo-lhe que o mandara sem tempo matar, por tal que os reinos de seu marido livremente ficassem, como ficaram a D. Fernando filho d'ella, que depois foi Rei de Castella e d'Aragão, de que os povos foram mui tristes e anojados; porque D. Carlos era Principe de muitas virtudes, e lhes dava esperança de ser bom Rei, pelo qual a cidade de Barcellona, com todo o principado de Catelonha alevantaram a obdiencia a El-Rei D. João, e a deram a El-Rei de França, que os deffendeu um tempo, até que se concertou com El-Rei D. João, que pelo não guerrear lhe leixou o condado de Roselhão pacifico, em que entrou Perpinhão, e anojados d'isso os de Barcelona tomaram por Senhor El-Rei D. Anrique de Castella, que com perda d'Aragão tambem todos se concertaram.

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