United States or Georgia ? Vote for the TOP Country of the Week !
E como ja nos cascos lhes fervia Em violentos caxoins o ardente sumo A cabesa fazendolhes pezada Dar c'o a barba no peito, e sobre os olhos Carregar importuno o grave sono, Na mal mexida cama empanturrados Ambos foraõ jazer como dois odres. Dormirão toda a noite os boms Alarves Rezupinos roncando a sono solto.
E o mundo e os mundos a girar na altura Como vós, ó velhos, morrerão tambem... Blocos de materia fria, sem verdura, Errarão na vaga imensidade escura, Cemiterio d'astros que nem cruzes tem!... Dormirão? oh, nunca!... vão eternamente Circular na eterna vida universal: Nebulosa fluida, lavareda ardente, Lodo, o mesmo lodo, como antigamente, Com os mesmos dramas entre o Bem e o Mal!...
Rocio matutino, Prados tão deleitosos, Valles, que assombram selvas De sinceiraes frondosos, Terra da minha infancia, Tecto de meus maiores, Meu breve jardimzinho, Minhas pendidas flores, Harmonioso e sancto Sino do presbyterio, Cruzeiro venerando Do humilde cemiterio. Onde os avós dormiram, E dormirão os paes; Onde eu talvez não durma, Nem rese, talvez, mais,
Um como tropear de gente, e quebrar de ramos. Estas fogueiras não deixam vêr bem. As vigias dormirão? Não... olha, não vês alli ao pé daquelle fraguedo, onde bate o luar, aquella que se move? está bem desperta. Ainda ha pouco se recolheu uma rolda, a que acompanhou frei Patinho.
Onde os avós dormiram, E dormirão os paes; Onde eu talvez não durma, Nem rese, talvez, mais: Eu vos saúdo! E o longo Suspiro amargurado Vos mando.
Palavra Do Dia
Outros Procurando