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Ou será, tambem, goso triste insano Da alma escura! e nova podridão Do homem de hoje, blazé como um tyrano: De se sentir boiar na perdição?! Oh! que harmonia! Cadente s'esvoaça pela fresta D'um visinho postigo! Não sei que ha que me impelle Para o teu escuro olhar!...

Tu , tu puro Amor, com força crua, Que os corações humanos tanto obriga, Déste causa á molesta morte sua, Como se fora perfida inimiga. Se dizem, fero Amor, que a sede tua, Nem com lagrimas tristes se mitiga, He porque queres aspero, e tyrano, Tuas aras banhar em sangue humano.

Destes o mando tyrano M'obriga com desatino A cantar ao som do dano Cantares d'amor profano, Por versos d'amor divino. Mas eu, lustrado co'o santo Raio, na terra de dor, De confusões e d'espanto Como hei de cantar o canto, Que se deve ao Senhor?

Hum dia veio este tyrano dar hum assalto na terra de Salalgi, e cercou a Zorarê; fugiu Sagaza Ab; seguioo hum cavalleiro dos do tyrano, e indo perto lhe atirou com huma lança, mas errouo; segundou com outra, mas esta se virou no ar, e lhe veio atravessar hum braço; ficou o homem espantado, e Sagaza Ab teve tempo pera se meter em huma alagoa, que ali perto estava, na qual S. Miguel o guardou por espaço de tres dias debaixo da agoa.

Neste tempo se levantou hum tyrano, por nome Mutolamê , cuja mãi se chamava Aseldanê, e reinou nas terras de Damot, Xaoa, Amaharâ, até o rio Gemâ; este adorava os idolos, e destruia as igrejas.

Adeus, adeus, ó Sol! grão moribundo Tão amado dos mysticos amantes! Vae dourando inda os ninhos e os mirantes E os sinceiraes, o Mar, o velho mundo! Vae! vae! ó astro lyrico! no fundo Das aguas apagar-te!... Os teus instantes São curtos, coração largo e profundo! Mas da minha amargura semelhantes! E, no entanto, astro de fogo, astro tyrano!

Egzyereâ estava muito triste, e passava os dias e noites em oração, pedindo a Deos a livrasse das incestuosas bodas do tyrano.

Invadiu Portugal, fazendo assim, ou por falta de recursos, para se lhe opporem, ou por desanimo, com que os rivaes se auzentassem, e o deixassem na posse da sua usurpação. Ficou pois Portugal anexo á Hespanha, em 1580. Ainda assim esse tyrano que foi appellidado O demonio do meio dia logrou subjugar este povo á custa de milhares de vidas. A mortandade e a carnificina foram horriveis.

Aquella que, de pura castidade, De si mesma tomou cruel vingança Por huma breve e subita mudança Contrária á sua honra e qualidade; Venceo á formosura a honestidade, Venceo no fim da vida a esperança, Porque ficasse viva tal lembrança, Tal amor, tanta , tanta verdade. De si, da gente e do mundo esquecida, Ferio com duro ferro o brando peito, Banhando em sangue a fôrça do tyrano.

Silencio! que as paredes tem ouvidos!... Cuidado na Cadeia! Tem quebrantado as almas, as mais fortes! Tyrano algum mais fez tantas mortes, Nem mais vis proscripções! Talvez! Talvez! Mas fez, na Sociedade, Guardar a Lei... firmou a Propriedade, O juro e as inscripções!