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Foi no livro Manhãs e noites que elle saudou com excessivo favor os meus primeiros trabalhos litterarios, as Peregrinações na aldea e o romancesito Idyllios á beira d'agua. Não me conhecia pessoalmente, elle vivia em Lisboa, eu estava no Porto, apenas haviamos trocado algumas cartas. em 1873, annos depois, nos avistamos em Lisboa, onde eu, recemchegado, sondava hesitantemente o meu destino.

Claudio saiu na persuasão de que a tinha deixado convencida e de que ella generosamente acquiescera aos seus desejos. A pianista era notabilissima. Claudio não teve coragem de deixar o theatro até ao fim do concerto. Sentia-se enlevado nas visões tragicas de Beethoven, nos idyllios de Chopin, na attica serenidade de Mozart.

Em dezembro de 1809 começaram a manifestar-se os symptomas da maternidade. Esta desgraça, cujas funestas consequencias não previram na loucura do seu amor, obrigou-os a pensar reflectidamente no futuro, subitamente entenebrecido no horizonte que o poetico sol de Coimbra azulejava nas tardes em que as margens do Mondego lhes enfloravam os ardentes idyllios.

Os Ciumes do bardo e a Noite do castello representavam um esforço ao qual se devia seguir, como a claridade da manhã após a negrura da tormenta, todos os idyllios suavemente elegiacos que dedilhou depois. Ha d'estas contradicções na vida dos escriptores, e nós, que voluntariamente nos obrigamos a apontar as excepções, não podemos deixar em silencio a seguinte, que é flagrante.

Agora caio eu de repente em mim, e me envergonho de tudo que tenho estado doidejando. ¿Tinha eu direito, ou necessidade, de fazer em publico similhantes confissões? ¿Não deixarei ahi violados dois pudores: um meu, outro alheio e mais que meu? ¿Haverá indulgencia que baste para devaneios tão frivolos e pueris? ¿Não me desdenharão até, como ficções inverosimeis, absurdas, impertinentes, estes idyllios elegiacos, tão verdadeiros todavia?

Este é um dos romances da minha mocidade. Foi publicado pelos editores da Bibliotheca Universal, de Lisboa, em 1873. Precederam-n'o os Idyllios á beira d'agua, , a minha primeira tentativa no romance, e O testamento de sangue, escripto aos vinte e trez annos.

N'essa grande paz bucolica, a alma abraçava simples ideaes de ventura, nua d'ambições desordenadas e volupias lividas, e na doçura de palpitar entre aromas silvestres, ia voando em cata de amores delicados e mansos idyllios, pelas veredas onde as condoidas espigas se curvavam, a depôr nos regaços esmolinhas do primeiro trigo em sazão. Vista de longe, a aldeia era encantadora d'alegria e brancura.

N'esta situação, deixa-se a natureza aos naturalistas; e a gente, que vem ao campo em cata de brisas olorosas, não sahe de casa, e sempre, a fim de desviar a tentação ao suicidio inglez, que é a congestão fulminante do tædium vitæ. Tenho, pois, seis livros de escriptores brazileiros, a quem devo a fineza de m'os enviarem a esta região de getas. Os IDYLLIOS do snr. doutor Caetano Felgueiras.

Encheu-se-me o peito de anhelos pela sorte da patria, e d'amores muito seus d'ella, como de filho que do imo das entranhas lhe quer. Volvi-me no rumo do ninho meu; e mal se enrubesceram os horisontes d'esta minha e tão nossa terra de fragrancias e idyllios, assim me coou as fibras do seio um como filtro de melancholia, que me subia aos olhos exsudando lagrimas.

N'um album perto olvidado Ha uns idyllios d'amores, E ao d'um Christo chagado Morrem nas jarras flores. Mas, pasmada alheia a tudo Junto d'um missal velho, Uma masc'ra de velludo Olha idiota no espelho. Olhos vasios d'espanto, Olha, olha, nada , Ri-se uma Venus a um canto, E um cravo murcha-lhe ao . Assim eu sou moço velho, E em minha alma, ó minha amada!

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