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No sabbado, dia de S. Bernardo, sob um azul que S. Bernardo tornára especialmente vistoso e macio, ao repicar dos sinos claros, entre aromas de roseira, e jasmineiro, o conduzimos, todo enfeitado de laçarotes e rendas, á Pia, onde o Padre Theotonio inteiramente o lavou da fetida crosta de Peccado Original, que desde a bolinha dos calcanhares até á moleirinha o cobria todo, pobre senhor de tres palmos que ainda não vivera da alma, e perdera a alma... E desde então, como se Refaldes fosse a ilha dos Latophagios, e eu tivesse comido em vez da couve-flôr da horta a flôr do Lotus, por aqui me quedei, olvidado do mundo e de mim, na doçura d'estes ares, d'estes prados, de toda esta rural serenidade, que me affaga e me adormece.

Quando, fatigado de determinar tanta cousa, eu ia embrulhar-me nos lençoes e procurar no sono um pouco de descanço, surgio diante de mim, como um espectro, um homem alto e magro, de physionomia enèrgica e distincta. Era o meu prisioneiro que eu havia olvidado, era o secúlo Palanca, o conselheiro ìntimo do sova Dumbo do Sambo.

Trinta contos para que? Para servir de começo a uma subscripção publica destinada a erigir uma estatua a Pedro Alvares Cabral. «Cabral, diz alli o testamento, não póde ser olvidado dos brazileiros, foi o precursor do nosso imperio». Recommenda que a estatua seja de bronze, com quatro medalhões no pedestal, a saber, o retrato do bispo Coutinho, presidente da Constituinte, o de Gonzaga, chefe da conjuração mineira, e o de dous cidadãos da presente geração «notáveis por seu patriotismo e liberalidade» á escolha da commissão, que elle mesmo nomeou para levar a empreza a cabo.

Flor a custo medrada em erma penha, Revolto mar ou golfo congelado, Aonde ha ser de Deus tão olvidado Para quem paz e alivio o céo não tenha? Deus é Pae! Pae de toda a creatura: E a todo o ser o seu amor assiste: De seus filhos o mal sempre é lembrado... Ah! se Deus a seus filhos ventura N'esta hora santa... e eu posso ser triste... Serei filho, mas filho abandonado!

Cotteja factos contemporaneos dos poemas, para lhes averiguar a ideia ou a allegoria. Prodigiosa paciencia e rara vocação por tanta maneira divergente da nossa indole superficial em averiguações desta natureza! Devemos, portanto, á insigne escritora a primeira edição digna do grande e quasi olvidado poeta.

Flor, viração, e prado, e erma penha, Revolto mar ou golfo socegado, Onde ha hi ser de Deus tam olvidado Pra que alivio do ceu o ceu não tenha? Deus é Pae! Pae de toda a creatura: E a todo o ser o seu amor assiste: De seus filhos o mal sempre é lembrado Ah! se Deus a seus filhos ventura. N'esta hora santa... e eu posso ser triste... Serei filho, mas filho abandonado! Ad amicos.

N'um album perto olvidado Ha uns idyllios d'amores, E ao d'um Christo chagado Morrem nas jarras flores. Mas, pasmada alheia a tudo Junto d'um missal velho, Uma masc'ra de velludo Olha idiota no espelho. Olhos vasios d'espanto, Olha, olha, nada , Ri-se uma Venus a um canto, E um cravo murcha-lhe ao . Assim eu sou moço velho, E em minha alma, ó minha amada!

Quando voltava então, os prantos da alegria Tornavam-os boçaes, e o pão era uma orgia! A mulher tinha um rir alegre e natural, E elle magro e faminto, exhausto, machinal, Chorava como um pae; tinha olvidado o inferno, A misería, a desgraça; era boçal e terno; Tinha um ar virtuoso e angelico; os pequenos Cansados de soffrer a fome, o frio, ao menos Sabiam comer bem! Eram emfim felizes!

Palavra Do Dia

dormitavam

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