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No sabbado, dia de S. Bernardo, sob um azul que S. Bernardo tornára especialmente vistoso e macio, ao repicar dos sinos claros, entre aromas de roseira, e jasmineiro, o conduzimos, todo enfeitado de laçarotes e rendas, á Pia, onde o Padre Theotonio inteiramente o lavou da fetida crosta de Peccado Original, que desde a bolinha dos calcanhares até á moleirinha o cobria todo, pobre senhor de tres palmos que ainda não vivera da alma, e perdera a alma... E desde então, como se Refaldes fosse a ilha dos Latophagios, e eu tivesse comido em vez da couve-flôr da horta a flôr do Lotus, por aqui me quedei, olvidado do mundo e de mim, na doçura d'estes ares, d'estes prados, de toda esta rural serenidade, que me affaga e me adormece.

D'um painel sobranceiro, a Virgem santa O affavel rosto fúlgido lhe volve, Transumpto de celeste colorido, Onde os olhos são luz, amor o aspecto; E na ara collocado a fim que possa Dos humanos fixar o pensamento Sobre as cousas do Ceo, quando elles orão Devotos, genuflexos ante a imagem D'esta Mãi admiravel, que em seu gremio Sustem e affaga o Redemptor-menino, E com sorrisos acolhendo meigos Uma por uma as fervorosas preces, Como que ao Ceo de transferi-las cuida.

Lembre-se, emfim, sr. Domingos Leite, que D. João de Bragança, podendo rasgar a sua devassa, como rasgou tantas outras de inimigos pessoaes que se lhe venderam, ordenou ao mordomo-mór que lhe impozesse o desterro, como quem diz: «escolher entre o exterminio e o patibuloBom amigo! raça de Bragança pura! couce de quartão gallego em quem o affaga, e orelha cahida ao ver o látego na mão do potreiro... Conhecemos de ha muito quem são os Braganças: por uma linha coito damnado, pela outra o lavrador de Veiros que não se tosquiou, desde que o bastardo de Pedro I lhe pegou da filha para fabricar em ella uma vergontea ducal.

Chegou a um ponto da leitura e deteve-se suspirando. Depois repetiu ainda a quadra que acabára de recitar, e que dizia assim: Suspiras, alma, n'um anceio languido? Ninguem te affaga, perfumada flôr? Ao sol as rosas da manhã desdobram-se, E a brisa affaga-as com carinho e amor! E fechou o livro e ficou a scismar, com os olhos negros e formosos, cravados, vagamente, n'um ponto do horisonte.

Mas ah! cobra valor; constancia, Amigo: Esforçada razão represe as mágoas, Que a horrenda fantasia, nebulosa Avulta em quadros, em que tudo he negro. Se ella brilho, se a existencia affaga, Debuchando na idéa deleitosa Glorias, prazeres, jubilos, encantos; Tambem nos males nos accurva a mente Com duplicados, horridos pavores.

Pois que quer? volveu D. Julia como hei-de eu julgar a sua indifferença em meio de tantas damas formosas e espirituosas que frequentam esta casa? Nenhuma o impressionou? Admirei-as... e passei, sem que ellas me vissem. Mas admirar... Admirar não é amar. As estatuas do Louvre admiram-se, e não se amam. A mãe que nos affaga, ama-se e não se admira. O amor brota da alma.

Para aqui se encaminha a Invéja tôrpe: Tremendo, aos pés do throno se apresenta; Frio terror os membros lhe entorpece Ao encarar o Nume: Mas, assanhando a roedora serpe, Que no peito lhe pásce, a dor vehemente Lhe esperta o coração, lhe volve o acôrdo; E assim troveja a Furia: "Deosa, dominadora do Universo, Cujo imperio vastissimo confina Co'a muralha da immensa Eternidade: Branda meu rogo affaga.

Tal nos affaga em sonhos a esperança, Ao despontar do dia, Mas, no acordar, vem a consciencia Dizer que ella mentia! As ondas negro-azues se conglobaram; Serras tornadas são, Contra as quaes outras serras, que se arqueiam, Bater, partir-se vão. Oh tempestade! Eu te saúdo, oh nume, Da natureza açoite! Tu guias os bulcões, do mar princesa, E é teu vestido a noite!

Mas se elle cingiu o dedo d'outra mulher, que o amava muito menos do que eu, arrancar-lh'o-ia da mão ainda mesmo com a certeza de morrer esmagada pela sua colera. Cumpre pois que, por sacrificio sobre sacrificio, eu chegue a nobilitar-me a seus olhos o bastante para elle me convencer. N'esse dia serei sua amante; por emquanto sou apenas o seu cão. Vamos, solitario molosso, affaga o teu dono...

Na solidão, sobre os desertos, Tu te ergues altiva, e apontas céos; E deixas, sobranceira ás tempestades, Rugir de um mar de areia os escarcéos! Coimbra, Dezembro, 1859. A Sorte, amigo, a sorte é dura ás vezes! Agora nos affaga e nos alenta; E logo nos opprimem seus revezes... Após leda bonança vem tormenta; Succede a noite escura ao claro dia, E ao rapido prazer a magoa lenta!

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