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Morbidamente recostada sobre um banco de cortiça, por onde trepava um jasmineiro em flor, via-se, como engolfada em alegrias intimas das que o rosto esconde ao invejar de estranhos, uma graciosissima donzella... etc

Á tarde, quem fôr ao pequenino quintal da casa d'ella, poderá vel-a sentada sob um grande jasmineiro estendido ao longo de vasta latada, com o olhar suave e tristemente fito nas paginas d'um album, soluçando baixinho palavras de saudosa recriminação. Aquelles versos terníssimos, d'uma inspiração idéal e faceira, haviam-lhe feito comprehender que o poeta amava-a!... Paraphrase ossianica

Era um banco de pedra, rente ao muro esbrechado que a hera afogava. Em torno a relva crescia, mais silvestre e florida com os derradeiros malmequeres e botões d'ouro que o sol d'Agosto poupára. Um aromasinho fino, d'algum jasmineiro emmaranhado na hera, errava, adocicava a serena tarde. E na rama d'um alamo, defronte do portão da Capella, duas vezes um melro cantára. Gonçalo sacudiu todo o banco cuidadosamente, com o lenço. E sentado na ponta, junto de D. Maria, louvou tambem a frescura, o recolhimento d'aquelle cantinho de Craquêde... E elle que nunca se aproveitára de refugio tão santo, e quasi seu, nem mesmo para um almoço bucolico! Pois agora certamente voltaria fumar um charuto, revolver ideias de paz sob a paz das carvalheiras, na visinhança dos vovós mortos... Depois, com uma curiosidade:

é d'uma bondade grande, isso é, e delicado, tem uma alma generosa debaixo d'aquella apparencia disia Ermelinda e ficava calada, um pensamento volteando na sua imaginação ociosa, de romantismo desilludido, pensando n'aquelle baile em que pela primeira vez tinha conhecido os dous, o commendador baixo e desgracioso, como um tronco de velha arvore, o Alberto elegante e esbelto como um jasmineiro perfumado,

Mas quando Lucinda passava do espanto á colera, recebeu um impulso violento que a fez ir, cambaleando, segurar-se a um ramo de jasmineiro, e ouviu uma voz grosseira e avinhada, que lhe dizia: Você, além de ser descarada, é ladra tambem? Dize-me ternuras, minha Phylis, mas larga os timidos volateis. Lucinda soltou um grito horrivel, e fugiu como louca na direcção de casa.

Jacinto, respirando o ar matinal, limpava as bagas lentas do suor. Recolhemos ao Jasmineiro, com o sol alto, quente. Muito de manso abrimos as portas, como no receio de despertar alguêm. Horror! Logo da ante-câmara percebemos sons estrangulados, roufenhos: «admirará... progressos... século!...» de tarde um electricista pôde emmudecer aquele fonógrafo horrendo.

O sabiá trina ainda os seus modilhos deliciosissimos entre a ramagem mimosa d'uma jaboticábeira carregada de fructos, e o beija-flôr pequenino anda na sua peregrinação, voluvel sempre, e sempre rapido, deixando beijos nas flôres brancas do jasmineiro odorifero, ou nas flôres symbolicas do maracujá, que veste as paredes e os caramancheis dos jardins. O céo está sereno e limpido.

Á beira do lago pendia d'um rochedo um jasmineiro; sobre as aguas boiavam as suas flores singelas e brancas. Debruçou-se, ajoelhado na terra e colheu um ramo. Era para Emilia. Voltou a casa contente e almoçou com a mãe. Tinha dormido pouco, dizia-lhe, talvez excitado da jornada, mas sentia se bem, com bom apetite. O dr. Carvalho é que o aconselhara mal; coitado! de boa .

Frederico chegou, com efeito, na manhã seguinte e foi efusivo o abraço que trocou com Nuno, ao saltar do automóvel, diante do portão do jardim que um grande ramo de jasmineiro em flor cobria de sombra, de frescura e de aroma. Enquanto os criados conduziam as malas de viagem, do carro para casa, êle, compondo a roupa desmanchada e alisando, com a mão, os cabelos despenteados, dizia para o amigo: Menino, o que eu agora mais desejo, antes do almôço, que ficarei devendo

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