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Por uma tarde calmosa de estio passeava eu distrahidamente á beira-mar, sorvendo o doce aroma, que emanava das auras celeres e vaporosas, compondo milhares de prismas seductores e phantasticos, ao som lúgubre das vagas altisonantes, que se escoavam languidas por sobre a fulva, resplandecente areia, quando, inopinadamente, vi surgir do seio do oceano um longo objecto, informe e opaco.

A agua tinha uma immobilidade luminosa. Do outro lado os montes estavam esbatidos n'um vapor azulado e suave. Sobre o mar havia nuvens inflammadas, d'uma côr fulva, como no fundo d'uma gloria. Algumas velas passavam rosadas, tocadas da luz. Sentia-me vagamente melancolica.

Se é bello vêr-se a nympha crystallina, entre as flôres, de manso sussurando; e as aves, a gorgear, embaladas pela brisa da manhã; se é bello vêr os raios da lucina; se é bello vêr-se o mar... dôce, queixoso... beijar a fulva praia com brandura... ainda mais bello é vêr-se o sorriso em teus labios... gracioso, qual a voz d'uma meiga lyra!

Ao mesmo tempo, uma afluência enorme, desbordante e luzida por igual, circula e galreja a , bordejando abundante as aceras laterais, taquinando com airosa presteza a areia fulva dos passeios. Com saltitante orgulho o Azeredo vai mostrando ali ao amigo uma que outra figura conhecida.

A escuridão era espessissima, cortada a intervallos pela luz fulva e instantanea dos coriscos. Lisia sentia um goso inexprimivel n'esta harmonia entre a tempestade exterior e a agitação convulsiva da sua existencia moral.

Era loiro e branco; mas o sol do Indostão tinha amadurecido aquella carnação fresca e clara, aprofundado a luz dos olhos, e dado aos cabellos uma côr fulva e ardente. Passeiavamos, conversando na esplanada, quando, repentinamente, abriu-se uma janella, e uma mulher com um penteador branco, apoiou-se levemente na varanda, e ficou olhando o horisonte luminoso, a melancolia da agua. Era a condessa.

A tia Bernabé, ora lhe pegava na cabeça, ora nos braços, dizendo-lhe as mais carinhosas consolações. Por fim, o engeitado, erguendo-se de salto, e olhando em redor tão sinistramente quanto cabe na rubrica de um drama e na pupilla fulva do sr. Izidoro Sabino Ferreira na tragedia, disse com o esbofar das angustias vertiginosas: Assim com'ássim... mato-me!

Empunhasse eu a espada dos valentes! Impellisse-me a acção, embriagado, Por esses campos onde a Morte e o Fado Dão a lei aos reis tremulos e ás gentes! Respirariam meus pulmões contentes O ar de fogo do circo ensanguentado... Ou cahira radioso, amortalhado Na fulva luz dos gladios reluzentes!

Nada tendo, decido-me a criar: Brando a espada: sou luz harmoniosa E chama genial que tudo ousa Unicamente á força de sonhar... Mas a vitória fulva esvai-se logo... E cinzas, cinzas , em vez do fogo... Onde existo que não existo em mim? Um cemiterio falso sem ossadas, Noites d'amor sem bôcas esmagadas Tudo outro espasmo que principio ou fim... Paris 1913 maio 3. III Inter-sonho

Na onda, que preguiçosa ia beijar a fulva areia; na estrella, que á noite scintillava nos céus; no espaço, que infinito se me antolhava; por toda a parte, emfim, meu anjo, a tua melancolica figura vinha sempre afagar a minha tetrica existencia, e contornar uns doces effluvios de amor no meu angustiado espirito.

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