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Bem, mas em todo o caso este meu amigo, sem ver, sem se informar melhor... não pode assim de golpe comprometer-se... E porque não vão primeiro, certificar-se? Eu até estimo. Desnecessário! atalhou, num rasgo de quente decisão, o Silveira. Está posta de parte, por descabida entre nós, a questão de confiança. Depois a meia voz, para o Azeredo: Talvez convenha, hein?

Em seguida, com aquele seu invariável ar salteiro e risonho, o Azeredo fez em globo a apresentação do amigo aos outros comensais, com uma sublinha especial, é de saber, perante a dona da casa,

De quantos quilates? amolou, trocista, o Azeredo. Oiro português, antigo... do tempo dos vossos Brasís, soube ripostar pronto o Saavedra, numa lisonjeira evocação que os dois acolheram com um quebrado sorriso. E sempre contente: O certo é que esta vitória não exaltou os meus brios, como trouxe a mais agradável compensação aos meus desastres anteriores.

O Azeredo, dando-se grado a grado conta da situação, escutava-o em silêncio, num crescendo de apiedada estranheza, com aborrecimento, com quesília, com desgôsto. E por fim, tomando o chapéu para sair, com a bôca severa e os cílios graves, aconselhou: Tem-me conta com essa gaja... Começa por te derreter os miolos e acaba por te fundir a algibeira.

Aproveitando jubiloso a derivante, logo o Azeredo lhe disse que ainda na véspera, no Club Progresso, o comendador Niatello com todo o interêsse lhe perguntára por êle. Tem estranhado a tua ausência e com razão. Nunca mais apareceste!

A gente defende-se... E voltando a insistir: , meu vélho, se preferes, anda. Ainda estás a tempo. Não, não... Prometo ir, mas de visita. Uns minutos depois, junto a uma esquina, apeavam-se; e o Azeredo deixava o seu amigo no Cecil Hotel, onde lhe tomára alojamento.

O Silveira e o Azeredo seguiam a scena sorridentes, num maligno regalo; ao passo que Jorge, sem perder a sua linha de pretenso aristocrata, enfastiado e severo: Parece um bando de patoteros! Súcia de gringos... A culpa é da polícia.

Que tal achas, ché?! indagou o Azeredo vivamente. E com os olhos extraviados de júbilo, o Silveira:

Encarou numa penhorante afabilidade o Azeredo: O amigo, sei, não pode vir... qué lastima! E para o Silveira, abruptamente: Porque não vem comigo? Ante a inesperada oferta, os olhos ladinos do Azeredo dilataram-se de espanto, quáse incrédulos, e o deslumbrado Silveira aprumou-se, num estremecimento de grata surprêsa. Com sincera espontaneidade Jorge insistiu: Venha! Digo-lhe isto de vontade.

O sr. Azeredo ainda estava

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