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Lembra-me ha annos vêr representar no theatro do Bairro Alto uma tragedia de D. Ignez de Castro tirada de uma comedia hespanhola de Don Calderon de la Barca, intitulada Reynar despues de morir.

tem metade do humano apego ao mundo e horror á morte: não viu, chupando o leite, o seio amigo, o sorrir brando, os olhos, e nos olhos o coração materno; as irmans suas não foram mais que uns sons; a rosa, um cheiro; movimento, o passeio; o sol, quentura; um monte, a estiva noite; as Graças... nada. ¡Longe outra vez, e para sempre longe, saudades vans, desejos vãos e acerbos! ¿Que me importam canções? ¿que outrem descreva com mais proprio matiz do mundo os quadros? ¿que tenha ou não mais azas para um voo? ¿que importa que um volume de poesia seja um thesoiro para mim sem chave? ¿e que dos seios do animo rebentem meus versos caudalosos, sem que eu possa co'a propria dextra abrir-lhes a passagem, por onde ávidas paginas inundem? ¿Não me rege inda a luz os cautos passos? ¿não me tinge inda ao perto as varias fórmas? livros... pluma... olhos meus e dextra minha quando jámais n'outro eu me falleceram, n'outro eu onde os amei e os amo em dobro? ¡Graças a amor, á Natureza graças! logrei constante, e lograrei perpétuo nos laços fraternaes consorcio d'almas, nos de hymeneu fraternidade nova; meu ente n'estes entes se completa, bardo sou tambem... sahi, meus versos; pura mão, don dos céos que eu pago em beijos sollícita vos abre ao mundo estrada; sahi, voae! da gratidão fervente aos olhos de Sendim levae meus votos!

Guarda! berrou o bôbo, attravessando a palheta; guarda! Se queres entrar pede a frei Roque que te lave em agua-benta! Tira a tua vara, truão, gritou o cavalleiro, ao pousar o no limiar da porta. Arreda, Portugal! tornou Golias; arreda, que ahi vem Castella em peso! Passe , don cavalleiro; eu levanto o meu sceptro e arredo-me, porque não quero tocar em scismaticos.

Don cavalleiro, tornou, quando o fidalgo subia a escadaria, tendes novas do mano Garcia Manrique? Quando lhe ides dar a mão?! E voltando-se para o leigo porteiro, que, depois de fazer uma grande reverencia ao nobre recem-chegado, o fitava, espantado da ousadia, proseguiu: ­ Eh! beguino de morte, se cuidas que te estás a vêr a espelho de Veneza, enganas-te: estas orelhas são do capirote.

E a guitarra: dir-lin, din, din, dir-lin, din, don. Na vida do negro fado Ai! Que me traz assim perdida... Isto trazia-lhe sempre as recordações de Lisboa, porque terminava por dizer, com odio: Que possilga de terra esta!

Faria e Sousa explica assim este lugar do texto: "Esto es, que los campos estaban sustentados de toda España, contra Don Alonso, padre del Principe, que venciendo, los sustentó contra la fortuna e Hados."

Numa obra de Faria e Sousa, impressa em Madrid em 1650, sob o titulo de El gran justicia de Aragõ Don Martin Batista de Lanuza, vem o retrato deste, rubricado com o monogramma de Noort. Descripto sob o numero 1646 no Catalogo da collecção Barbosa Machado. Reproduso do Diccionario de Cean Bermudes os seguintes traços biographicos que lhe consagra: «Gravadôr de laminas e pintor.

Irresistivelmente me acodem estas palavras aos bicos da penna, ao lançar, em reduzida e modesta edição, ao nosso mundo litterario, o breve trabalho por Antonio Francisco Barata escripto ao correr da penna e de momento, a proposito do que nas Reparaciones Historicas escreveu sobre a «Batalha de Toro», o sabio academico hespanhol o sr. Don A. Sanchez Moguel. Rodrigo Velloso

Don Juan sabia por certo este segredo, conhecia o momento em que todas as mulheres se perdem, porque se dão ao primeiro que apparece. Nem ella conhecia porque amava, nem tampouco o impossivel que se erguia entre o seu amor e o nascimento desegual d'aquelle que a endoudecera com as palavras balbuciadas tremendo.

Não era o imperador, não era o general, não era o tenente d'artilheria, não era o corso: era o ultimo dos francezes, se assim querem que chorava de vergonha e de raiva ao vêr a nobre e formosa terra das Gallias pisada vilmente pelos cossacos do Don, e pelos ignobeis escravos do Czar de todas as Russias. Virtude, tu não és mais do que um nome!

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