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Leorne revelára as qualidades e soffrimentos de Graça Strech, se encarregou de fazer-lhe os funeraes na capella do Prado do Repouso, reservando para si a guitarra que elle por tão longos annos dedilhára.

O amor que em meu peito cabe Não conta diques, ó bellas! minha guitarra o sabe, E aquellas velhas estrellas! Ó batalhas amorosas! Era d'aventuras cheia! Ó brancas noutes saudosas Que eu andei pela Judea! Ó flores apetecidas! Livros escriptos com beijos! Ó brancas aves fugidas Dos jardins dos meus desejos! Não me deixeis no abandono Ó tristes olhos leaes!

Estranho homem devia de ser esse, que parecia guardar grande mysterio, e tinha por unico amigo, entre uma população inteira, que o apupava, o cão fiel, e por consolação unica a sua guitarra, e por unica protecção a piedade dos seus conterraneos, que elle não implorava. O povo não suspeitava sequer que a biographia d'aquelle homem justificasse o appellido.

Como á força, fôra elle uma noite, ao theatro lyrico, em companhia do abbade de Estevães, que amava a musica pelo muito amor que tinha á guitarra, delicias da sua mocidade, e consoladora da velhice, saudosa do tempo em que o coração lhe gemia nos bordões do instrumento apaixonado.

Eu toco a minha harpa, tornou com vivacidade a pequenita. O papá toque a sua guitarra. Giovanni vae comnosco. Graça Strech não teve animo de recusar. Voltemos então a França, alvitrou elle. Eu vi a sepultura de tua mãe; quero agora vêr o seu berço. Iremos ás Ardennas. Mas as Ardennas não são tão tristes como o cemiterio, pois não? perguntou ingenuamente Augusta. Não são, filha, não são.

E em frente da janella o mosteiro vetusto Vibrava de onde em onde os seus toques divinos. Então vinha á janella, e o delicado busto Mergulhava na onda electrica dos sinos. Passava a Mocidade altiva para vê-la, Da terra a fina flôr lhe vinha confessar O seu ardente amor, debaixo da janella, Á luz inebriante e meiga do luar. A guitarra gemia.

Chamava-se Agostinho, ia frequentar o quinto anno de direito na Universidade. Era um moço delgado, de bigode castanho, pera, cabello comprido deitado para traz, e luneta: recitava versos, sabia tocar guitarra, contava anecdotas de caloiros, fazia partidas, e era famoso na Vieira, entre os homens, «por saber conversar com senhoras».

N'isto chegava, com um certo ar dominador, o tenente Silverio. O taverneiro commentava: na Murgeira não é o senhor capaz de tirar da cabeça a ninguem que foi a alma do Ratinho que na propria noite em que elle morreu, por volta das duas horas, esteve tocando guitarra. Venha d'ahi, dizia-me o tenente, vamos almoçar. Subimos para a charrette.

Um marinheiro, recostado ou antes deitado á pôpa, com os olhos vagamente embebidos no firmamento, dedilhava uma guitarra, e fazia-lhe vibrar nas cordas algumas d'essas melancholicas toadas das nossas canções populares.

Acomodado o Silveira entre os lençóis, pareceu-lhe distinguir o quebrado dedilhar duma guitarra, acompanhado duns acordes de violão... Apurou o ouvido, não havia dúvida... voltam êles, trinaditos, leves, como quem está afinando, êsses sons tam seus familiares, tam seus queridos.

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líbia

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