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Atualizado: 5 de junho de 2025


E todavia aquelle homem era um grande desgraçado, que tinha no mundo a sua guitarra, o seu cão, e as suas recordações. O annel, que trazia na mão esquerda, podia matar-lhe talvez um dia de fome, mas não haveria miseria que lh'o arrancasse do dedo, porque as suas recordações estavam n'aquelle annel. Na quinta das Chãs

Vamos com Deus, e com a pobre guitarra! E seguiu para Pariz. A terra da promissão Graça Strech chegou a Pariz no inverno de 1816. Estavam n'essa occasião agglomeradas na capital da França as andorinhas errantes da musica das ruas, que todos os annos saem do vasto ninho da Italia, a percorrer a Europa inteira.

Os palacios particulares, entre os quaes avultava o do marquez de Campos, pareciam feitos de crystal illuminado. Nas ruas, a multidão fremente ondulava como a superficie de um oceano. Fallava-se, bailava-se, cantava-se ao som dolente da guitarra.

Se te parece, vai aprendendo de teu vagar a tocar guitarra para depois poderes fallar com criterio das primas-donas, e dos contraltos, e dos bassos, e deste Curti que hoje está creando uma reputação no Porto, e eu espero ouvir d'hoje a trinta annos com o mesmo timbre, o mesmo volume de voz, e a mesma precisão de notas graves em sibmol. «Que diabo de embrulhada é essa? Homem, falla-me direito.

Seria opportunidade de me dispender em pontos d'admiração, n'este conjuncto de surprezas que medeiam entre a campainha e a guitarra, entre o campanologo de poucos annos e o fadista de muitos, mas reservo esse luxo ortographico para depois que vir e ouvir os artistas cuja chegada se annuncia para breve.

Admitta o plebeismo que tem o fartum fadista da cazerna e da guitarra, que ainda hoje chora saudades da Severa, e disputa ás trombetas bastardas de Pedro I as reaes delicias da sua progenie.

E todavia não saía d'entre a arraia miuda o mais desgraçado dos populares a dizer ao pensativo guitarrista: «O teu cão sente e não fala; eu falarei por elle. Soffres decerto muito e precisas consolação. Eu sou tambem muito infeliz, muito mais do que tu, porque não tenho guitarra nem cão.

Marcella estava distraida ao luar no balcão; era na rua dos Francos; estava deserta e escura pela sombra. Começou então a sentir-se um som incompleto, como o gemido de um queixume que expira; depois, mão ignota a dedilhar vehemente, com força, nas cordas de uma guitarra.

O sr. Carvalho atalhou jovialmente: Com a differença de que não sei tocar guitarra, nem cantar o Fado. Camillo brincava comigo; mas era meu amigo a valer, e eu adorava-o.

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