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Era o amor que a dementava a extremos de renunciar a sua patria, se bem que a cada instante lhe pungisse no coração uma vaga saudade das Ardennas; era finalmente um sentimento nobre que a impellia a essa loucura, serena postoque ardente, resignada postoque dolorosa.
Ella atalhou-o: Quando se enfastiar de mim, tenha a coragem de m'o dizer. Um soldado deve ser corajoso. O ceguinho das Ardennas, quando vae a qualquer casa onde as crianças teem medo do seu cão, manda-o embora, e elle obedece-lhe.
Em Italia não estão! dizia elle. Tenho a certeza, não ha recanto que eu não tenha batido. Atravessou a Suissa sem melhor resultado. Uma noite sonhou com as Ardennas: era a patria de Rosina. Lembrou-se de que viveriam lá na supposição de que elle, se fosse vivo, logo atinaria, por impulso do coração, com o esconderijo que haviam procurado. Passou a França: foi direito ás Ardennas.
Pois então perde-se tudo, a patria, a liberdade, o socego, as florestas das Ardennas, as minhas queridas florestas das Ardennas, que talvez não mais torne a ver, e as montanhas do Hainaut e do Luxembourg, que eu conheço desde pequenina, e o Semoy e o Lesse e o Ourthe e o Eure, tudo, n'uma palavra, perde-se uma vida inteira de dezoito annos, para amar um homem, para ser a sua sombra, o seu cão, e não se ha de possuir ao menos todo o seu coração, todos os seus pensamentos, os seus segredos todos?
Teve tentaçoes de se deixar morrer nas Ardennas. Queria respirar ao morrer o ar que Rosina respirára ao nascer. Chegou a pedir a Deus que lhe désse por tumulo o berço d'ella. Mas, emquanto orava parecia fortalecer-se a sua fé. Resignou-se a partir. Recomeçou a caminhar. Ia no fim o anno de 1816. Disseram-lhe no caminho que no inverno se reuniam em Pariz todos os musicos ambulantes.
¡Pois um Fénelon a planejar Salentos! ¡Pois um Voltaire a fazer homens dos seus serranos do Jurá! ¡Pois um Goldsmith a conviver com o seu vigario de Wakefield! ¡Pois um Daniel de Foë a trabalhar com o seu Robinson Crusoé, e um Wyss com o seu ainda mais util Robinson suisso! ¡Pois o Medico da aldeia, o Vigario das Ardennas e o Cura campestre de Balzac!
Por seu pai, moribundo, um dos bravos militares do exercito francez, natural das Ardennas, aquella vasta floresta, Arduenna sylva, golpeada por quatro rios, o Semoy, o Lesse, o Ourthe e o Sure, fora confiada como precioso deposito, no campo de batalha, á velhice d'um camarada fiel, soldado do mesmo regimento.
Eu toco a minha harpa, tornou com vivacidade a pequenita. O papá toque a sua guitarra. Giovanni vae comnosco. Graça Strech não teve animo de recusar. Voltemos então a França, alvitrou elle. Eu vi a sepultura de tua mãe; quero agora vêr o seu berço. Iremos ás Ardennas. Mas as Ardennas não são tão tristes como o cemiterio, pois não? perguntou ingenuamente Augusta. Não são, filha, não são.
Tu tens sido o meu anjo da guarda, o meu enfermeiro, e porque não hei de dizel-o? tens sido para mim como o cão amigo para o cego das Ardennas. Pois bem. D'hoje em diante as nossas almas fundir-se-hão n'uma só, viverão dos mesmos pensamentos, e tu chorarás minha irmã como eu a choro, porque o teu coração sentirá a saudade que eu sinto.
O senhor diga-me tambem: «Rosina Regnau, não te esqueças de que eu sou para ti o cego das Ardennas, o pobre Hubert». Bem sabe que quando ha guerra não é difficil a gente encontrar repouso. Ás vezes, no caminho, sae-nos ao emcontro uma bala perdida. Quando a gente é feliz, a bala cae-nos aos pés, mas quando só falta calar-se o coração para morrer, a bala cae no coração. Rosina!
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