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Outros maiores tormentos formavam a phalange suppliciante, a alameda tragica da existencia, onde a alegria é como o nimbo solar que passa difficilmente por entre as frondes compactas. Que fazer? Deu-lhe o peito. Poz-se o Infante a mamar vagindo, estremecendo e ella, relanceando em torno os olhos humidos e afflictos, implorava o mysterio. Tudo era silencio em volta, ninguem que a soccorresse.

A final ergueu os olhos ao céo e pareceu dirigir-lhe uma oração mental. O olhar do Senhor baixaria sobre este anjo, que o implorava para serenar-lhe o espirito?

Meu pae! meu pae! implorava Ermelinda, suffocada pelo pranto. Perdôe! Não se affiija assim, meu pae, que me mata! Não ?... Escute... Para servir a Deus... foi para servir a Deus que eu os cortei... A vaidade é um peccado grande. Quem te ensinou isso?... Quem te aconselhou a que os cortasses? Fala!... Por alma de minha mãe, não me fale assim, que me assusta! !

Não pódes calcular, meu querido Jorge, a sinceridade e instancia com que luctei, chamando-a ao dever, em nome dos filhos, da religião, da consciencia e do proprio amor que me jurava e de que implorava um acto de resignação e desprendimento, restituindo-me a tranquillidade d'alma sem a qual me julgo indigno da vida. Tudo foi em vão!

Via as suas filhas bastardas, uma levantar-se do tumulo, e outra surgir do meio de uma turba de mulheres hediondas pela miseria e pela devassidão, pedirem-lhe contas dos carinhos maternaes, a que elle as arrebatara; de um nome que podessem usar sem pejo, que elle não podia dar-lhes; e de um futuro igual ao que esperava a sua filha legitima, que não podia ser o d'ellas... O mais terrivel da visão, era o espectro da mulher de Leopoldo... D. Anna apparecia a seu pae, em todo o vigor da sua mocidade, criminando-o pela forçada ligação a que elle a levára, e que fôra causa da morte prematura que tivéra... O velho fidalgo, implorava o perdão de sua filha, e a victima exigia-lhe, em troca, nada menos que o completo aniquilamento da sua raça... Queria que seu pae désse por escripto o seu consentimento para D. Maria da Gloria poder casar-se com Arthur Soares... Apresentava-lhe penna, tinta e papel, e dizia-lhe, pela voz da eternidade: «Em nome de Laura, a virgem que deshonrastes, e á qual nem foi dado depositar um beijo maternal nas faces de suas filhas!... Em nome das cruciantes dôres e das lagrimas de sangue, que levastes ao seio de uma familia honesta!... Em nome do desespero da filha, que o teu despreso atirou ao lôdo social!... Em nome, finalmente, d'esta outra filha, que fizestes morrer na flôr da vida; e para que todos te perdoem, e Deus se amerceie da tua alma, escreve: «Dou voluntariamente o meu consentimento para minha filha D. Maria da Gloria poder casar-se com o meu afilhado Arthur Soares.

Cada qual implorava o seu santo, a sua Nossa-Senhora, com uma simples e espontanea, beijando os relicarios e bentinhos, resando em voz alta, confessando em grita os seus peccados, arrepellando os cabellos, estorcendo-se nas ancias do medo da morte e do inferno. Decorriam os expedientes devotos e pediam-se milagres.

Que não tivessem cuidado, que ia bem de saude e que esperava ser feliz em poucos annos. A tia Anna, quando não tinha carta no correio, ia da Izabellinha a Braga, a , entrava no Carmo, ajoelhava á beira da campa do milagroso Frei Joãosinho da Neiva; e, com as mãos postas em supplica junto da bocca, implorava com ancioso fervor pela saude e prosperidade do filho ausente.

Ela fitou-o na humildade dum olhar que implorava e que as lágrimas tomavam mais brilhante, murmurando: Eu vim aqui porque me parecias diferente dos outros, porque me trataste com alguma bondade, porque julguei que tinhas piedade de mim. Bem sei que nada me deves, que não tenho direito de ser exigente e de meter-me nos segredos da tua vida... Mas que queres? Costumaste-me mal.

E informado que era o escrevente da administração, fallou d'elle com tanto apreço á esposa do senhor governador civil, que Arthur obteve a gratificação de oito mil reis, que havia annos implorava. Áquellas reuniões nunca faltava o Libaninho.

A boa senhora não comprehendia a esperteza de seu irmão, e confrontando-a com a estupidez de seu marido, dava tanto pela bondade de um como pela do outro. Foi-lhe á mão com as suas razões cem vezes repetidas á filha. Chorou copiosamente, pedindo ao irmão que desvanecesse a tenção de Carlota; e a esta, com ternas supplicas, implorava que saísse do convento, se não queria cêdo ficar sem mãe.

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