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têm, para prova, esse trecho de um descritivo de manhã aldeã, quando o sol começa a subir na linha ainda indecisa do horizonte: «A esse tempo, no céu alto e lavado a estrela da alva fenecera por fim, e o horizonte começava de carminar-se ao de leve. Por todo o céu em cúpula, a luz fresca e viva da manhã vibrava harmonias estranhas que iam despertar tudo, a cor da paisagem e a música dos ninhos, cantigas de perdizes e rumor de gente por moinhos e atalhos. Manhã de Verão, serena, tranquila, dulcíssima. Ia pelo ar um movimento extraordinário de asas passarada alegre que saía agora dos ninhos e voava a matar a sede

João Leite gritára nas convulsões da morte; acudiram os creados, e encontraram Bernardo da Silva, de braços cruzados ao do cadaver, que vibrava nos seus derradeiros estorcimentos. Paulo Botelho tambem acudiu. Primeiro recuou aterrado: depois gritou «matem esse homem!» E vendo que ninguem de prompto lhe aceitava o diploma de assassino, mandou-o carregar de ferros.

Nenhuma aragem movia os arbustos, as arvores do mattagal. Coaxavam sempre as rãs, emquanto os sapos cururús dialogavam com enthusiasmo. E, ao longe, dominando esses mil arruidos da noite, vibrava ainda o cantar dos gallos, com um não sei que de profundamente triste, n'uma plangencia de alma condemnada. Instantes depois, a canôa do Deodato fazia-se ao largo. Não havia sôpro de brisa.

Ernesto tinha entre as suas as mãos de Amparo, que apertava docemente, escutando ao mesmo tempo aquella voz encantadora que tão suavemente lhe vibrava no coração. Nunca experimentára um prazer tão completo, uma felicidade tão ineffavel.

Um brilho de neve e ouro vibrava profusamente no ar molle, irradiado dos claros marmores, dos granitos brunidos, dos recamos preciosos banhados pelo divino sol de Nizam. Os lisos pateos que eu de manhã vira desertos, alvejando como a agua quieta d'um lago, desappareciam agora sob o povo que os atulhava, adornado e festivo.

Mesmo, esta sombria batalha toldava-me a cabeça, estava patente á minha alma, obscurecia-me a razão; e o meu proprio corpo vibrava d'ella, e eu sentia em mim os dois guerreiros buscando derribar-se a golpes d'espadão. Não, não era engano! Andava tudo, falava tudo, mexia tudo, e tudo parecia sentir, deliberar e ter vontade. Dos baixos relêvos brotavam gestos, mimicas, summulas de dialogos...

A minha Lyra tinha uma corda: Emquanto môço tanto cantei, Que a pobre corda despedacei. Agora, ás vezes, se a Musa accorda, E quer de novo pôr-se a cantar, Ninguem a corda pode emendar. Era uma corda que vibrava Quando a minh'alma toda chorava, E tantas mágoas, tantas, cantei, Que a pobre corda despedacei.

Ia enfraquecendo pouco a pouco até desfallecer quasi de todo no ultimo verso, mas então a voz vibrava de novo com aspereza, e era quasi uma gargalhada infernal, de desafio ao Eterno, o grito ironico com que voltava a cantar os seguintes versos: Co'a vossa santa colera, raio que fere e brilha, ao impio que se humilha não fulmineis, Senhor!

Reouvi-la e, meu Deus! prazer supremo, ouvi-la e vê-la, se um dia o templo da Água fôsse vida! Três melodias fugadas corriam a fachada sem cessar. A que vibrava ao centro tinha timbres mais finos e mais altos, os jactos erguiam-se mais, implorativos, antes de recaírem em vertigem, nos dois focos de resonância decoral.

O Figaro contára... E era uma aventura deliciosa, uma casa escaldada nos Campos-Elyseos! Toda a sua pessoa, desde as plumasinhas que frisavam no chapéo até á ponta reluzente das botinas de verniz, se agitava, vibrava, como um ramo tenro sob o boliço do passaro a chalrar. o sorriso, por traz do véo espesso, conservava um brilho immovel.

Palavra Do Dia

dormitavam

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