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Não te crestem os serenos? Quando subiu ao Ceu Christo Depois da paixão da Cruz, Subiu por vós, ó estrellas! Que sois escadas de luz! Eu deixarei, ó trigueira, D'amar tuas tranças negras, Quando mandarem os sapos Sonetos ás toutinegras. Fecharam-se as violetas E dormem as andorinhas; A mim ha muito que o somno Desertou das noutes minhas! Ó bem amada das almas, Tão avara de carinhos!

E nada mais divertido do que assistir então aos esforços dos sapos tentando alcandorar-se aos cimos em que o meu querido pintor goticisava vôos.

Quando na râma ulúlam ventaneiras, E a chuva tamboríla nas vidráças, Passeia, em noite escura, plas ladeiras, Profetisando trágicas desgráças... Vagueia pelo campo, a horas-mortas, E a adormece nas encruzilhádas, Quando os sapos, de negras pernas tortas, Rastêjam pelas rosas orvalhadas...

Quem me déra ser a noite, a arvore, o luar, que me enche d'afflicção! Juro-o, as arvores falam com o luar, as montanhas namoram-se ao luar. Brilham perdidas tantas estrellas pelo céu, meu amor!... Os sapos, confundidos deante da gigantea natura, cantam n'esses pios que, ao longe, na solidão, magoam como ais d'alguem a quem aconteceu desgraça...

Talvez outrora perdido buscasse á noite alguem como elle, para se amarem... Rondou com os sapos, que apparecem a noite, porque são grotescos... Mas os sapos encontram sapos com quem se põem a falar d'alguma estrella e elle... Elle foi feito para viver na solidão. E que fome! e que sede!

Ha sêres inteiramente edificados de nevoa, creaturas cuja alma subterranea se creou na humidade e no silencio, onde nem sequer tomba uma miserrima gotta de luz. A alma assim cresce á solta, branca de certo e com uma forma inexplicavel... São sapos de sonho. São sapos imbebidos de sonho.

E as mulas comam terra, como os sapos, e nós carqueja. As noites são bem curtas. Se ao menos se avistasse alguma venda... Em rompendo a manhan teremos tudo. Por agora apeemo-nos. No inferno estoire entre um milhão de Satanazes o que inventou primeiro andar de noite; era o maior ladrão... ¿Que bulha é essa?

E eu não me demoro mais, que vou ainda d'aqui aos pardieiros de Cernuche. Á caça dos sapos, tio Vicente? perguntou Angelo, gracejando. Não, que não é agora o tempo respondeu, sisudo, o velho. Dos sapos! Galante caça, na verdade! continuou Angelo no mesmo tom.

Era differente... Havia rumor nas folhas e o vento dizia aos ramos historias acontecidas n'outros montes. Ha epochas em que o vento traz noivados, ais de sapos, frangalhos arrancados ás flores... Se aquella poeira fosse luar... E se o luar se pozesse a correr sobre mim, aquecendo-me como outr'ora, quando em mim subia não sei o quê de mysterioso e forte?

Nada se sabe da ralé dos demonios, d'essa canalha de espiritos villãos que formam legiões de vampiros, de sapos, de escorpiões, de corvos, de hydras, de salamandras e outra bicharia sem nome que constituem a zoologia das regiões infernaes; mas são conhecidos de nome muitos principes que commandam aquellas legiões, entre outros Belphegor, o demonio da luxuria, Abbaddon ou Apollyon, o demonio da carnificina, Beelzebuth, o demonio dos desejos impuros, ou o principe das moscas geradoras da podridão, e Mammou, o demonio da avareza, e Moloch, e Belial, e Baalgad, e Astaroth, e outros mais, e sobre todos o chefe universal, o sombrio archanjo que no céo se chamava Lucifer, e no inferno se chama Satan.

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