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Quando estava completamente absorvido no pensamento da sua estrella feliz, o seu creado de quarto, Lapierre, tomou a iniciativa de lhe levar os jornaes que acabavam de chegar de Paris. Rasgou, com um gesto brusco, a cinta que envolvia o «Figaro» e passou rapidamente para a segunda pagina para consultar as noticias dos departamentos e das eleições.

Assim zomba a snr.^a Rattazzi dos seus amigos mortos e matraquêa Saldanha que a visitava, quando o Figaro a escarnecia e Pelletan lhe desenhava o perfil na Nouvelle Babylone.

A vida passa-se-lhe em visitas, raouts, recéções e bailes. Alguns livros da moda, recommendados por Marcel Ballot, no Figaro, e Jean Lorrain, por curiosidade. Interessante como um enigma, ás vezes perversa. Não se lhe conhece um amante, mas indicam-se muitos. Não toca piano.

O Figaro, cortezão, em cada numero fallou de mim, preferindo-me a Henrique V; o grotesco immortal, que assigna Saint-Genest, dirigiu-me apostrophes convulsivas, pedindo-me para salvar a França; e foi então que as Illustrações estrangeiras publicaram, a côres, as scenas do meu viver.

Com o Figaro ou as Novidades abertas sobre o prato, eu esperava sempre meia hora pelo meu Principe, que entrava n'uma rajada, consultando o relogio, exhalando com a face moída o seu queixume eterno: Que massada! E depois uma noite abominavel, enrodilhada em sonhos... Tomei sulforal, chamei o Grillo para me esfregar com therebentina... Uma sécca! Espalhava pela mesa um olhar farto.

O padre de sala grassa principalmente na aristocracia das cidades, cujas casas frequenta por um resto de tradição antiga nas familias nobres, onde o capellão era de rigor nos accessorios da mise-en-scene, como o boleeiro, o creado de farda e a preta. As meninas nobres, que hoje lêem o Figaro e os romances de Daudel, não tomam completamente a serio essa reliquia heraldica.

Contou a Ronquerolle a scena do castello quando o marquez de «la Tournelle» lêra no «Figaro» a noticia da sua candidatura, e referiu quasi palavra por palavra os termos humilhantes com que o conde d'Orgefin fallara a seu respeito. Perfeitamente! disse Ronquerolle. Maupertuis, toma nota da «delicadeza» da linguagem do conde d'Orgefin! Redigirei immediatamente uma resposta á mensagem d'esse canalha.

No domingo, muito cedo, o Grillo, que na véspera escaldára as mãos e as trazia embrulhadas em sêda, penetrou no meu quarto, descerrou as cortinas, e á beira do leito, com o seu radiante sorriso de preto: Vem no Figaro! Desdobrou triumphalmente o jornal. Eram, nos Echos, doze linhas, onde as nossas aguas rugiam e espadavam, com tanta magnificencia e tanta publicidade, que tambem sorrí, deleitado.

Eu e estes senhores sairemos hoje para fóra da cidade, para Sennevel... Ah! espera, Lapierre, leva o «Figaro» á senhora marqueza. O criado tomou o jornal e retirou depois de saudar o marquez. Pobre Maximo! murmurava por entre os dentes, atravessando um corredor, como estes tratantes te tratam! Está descançado, que eu te ajudarei com as minhas fôrças a destruir esta nobreza.

Ob. cit. vol. II. p. 106. Ob. cit. vol. II. p. 106. Ob. cit. vol. II. p. 106. Ob. cit. vol. II. p. 108. Ob. cit. vol. II. p. 108. Ob. cit. vol. II. p. 107. Ob. cit. vol. II. p. 115 e 118. Ob. cit. vol. II. p. 118 e 119. Ob. cit. vol. II. p. 121 e 122. Ob. cit. vol. II. p. 115. Ob. cit. vol. I. p. 122. Ob. cit. vol. II. p. 281. Idem pag. 288. Ob. cit. vol. II. p. 282. Figaro 16 mars 1894.