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Ondeiavam-lhe ainda as barbas nevadas sobre o funebre escapulario, e das orbitas cavadas, coisa horrivel! brotavam lagrimas ardentes. «Ergueu-se, ergueu-se; não tocava com os pés no chão marmoreo da egreja. O vento engolphando-se pelo portal do templo, agitava-lhe as pregas da mortalha.

Eu completei mentalmente o seu pensamento: «E ainda não voltou...» Noticiei á sr.ª D. Anna que um poeta da moderna geração, dos melhores, se não o melhor, havia recentemente cantado A acacia do Jorge em quadras maviosas, de que brotavam lagrimas em fio, melancolicamente, como gotas d'agua cahindo tristes de uma fonte solitaria.

Assim, o vencedor de hoje podia facilmente ser o vencido de ámanhã, e nenhum dos belligerantes ficaria nunca tão poderoso, que se lembrasse de attentar contra a soberania de Henrique. Entretanto brotavam e florescíam na terra portucalense os elementos de independencia, que mais tarde deviam produzir a formação da nacionalidade portugueza.

no patim da Alcaçova o verdugo, de capuz escarlate, espera, encostado ao machado, entre dous cepos cobertos de pannos de ... E no final choroso da D. Guiomar, como em todas essas historias do Romanceiro d'Amor, tambem brotavam rente ás duas sepulturas, escavadas no êrmo, duas roseiras brancas a que o vento enlaçava os aromas e as rosas.

No seu proprio abandono havia uma belleza consoladora; os jacinthos que brotavam entre a herva, as roseiras que se perdiam nos ramos das larangeiras, todo esse desalinho da natureza a que era estranha a mão do homem, cantava a vida ingenua e simples em emanações de viço e de frescura. Estavamos em fins de fevereiro. Pela manhã chovêra e o campo brilhava todo aljofrado de gottas de agua.

Por toda a parte o coração era a mais fecunda, a mais vivida, a mais completa manifestação da Vida. A humanidade entrára no idyllico periodo da sua primavera. As flores do sentimento brotavam candidas e perfumadas sob os pés da Mulher deificada pela adoração. Deus estava no ceu e a Mulher na terra.

Parei no meu caminho a colher rosas. No doce esplendor da sua gloria, brotavam purpurinas entre o cômoro renovado no viço pelo outono.

Ouviam-se nascer suspiros maviosos Das cordas musicaes, ternas, inebriantes, Brotavam do luar afagos silenciosos, Dimanavam do céu ondas de diamantes. E ante taes expressões e cantos peregrinos, A linda dama então, sem ouvir nem olhar, Absorvia-se mais no cantico dos sinos, E deixava a viola, a cantar e a chorar...

Pela direita, acima do genuflexorio, n'uma especie de tryptico negro, havia um quadro: era estranho: duas mãos brotavam da carbonosa noite do fundo, implorativas, mãos d'asceta devorado pela tentação: uma cabeça funebre movia-se nas sombras d'um capuz, insistindo em affirmar o quer que fosse d'asperrimo se a lampada gothica de tres bicos, cahida do tecto, oscillava, no tom mortiço que as luzes têm de dia, mesmo ás escuras.

E do brilho das joias, como da florescencia musical dos gestos, brotavam lascivias, ardiam desejos, que faziam correr fremitos por toda a sala incendiada por lampadas poderosas. Aquella dança sabia, apenas ritmada pelas vozes das flautas e das liras que tocadoras de flauta e tocadoras de lira, vestidas á grega, no palco tocavam! Uma ou outra vez um fazia vibrar o bronze dos crotalos.