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Esse negro corcel, cujas passadas Escuto em sonhos, quando a sombra desce, E, passando a galope, me apparece Da noite nas phantasticas estradas. D'onde vem elle? Que regiões sagradas E terriveis cruzou, que assim parece Tenebroso e sublime, e lhe estremece Não sei que horror nas crinas agitadas? Um cavalleiro de expressão potente, Formidavel, mas placido, no porte, Vestido de armadura reluzente,

Esse negro corcél cujas passadas Escuto em sonhos, quando a sombra desce, E, passando a galope, me apparece Da noite nas fantasticas estradas, Donde vem elle? Que regiões sagradas E terriveis cruzou, que assim parece Tenebroso e sublime, e lhe estremece Não sei que horror nas crinas agitadas? Um cavalleiro de expressão potente, Formidavel, mas placido no porte, Vestido de armadura reluzente,

Insisti logo, com abundancia, puchando os punhos, saboreando o meu facil philosophar. E se ao menos essa illusão da Cidade tornasse feliz a totalidade dos sêres, que a manteem... Mas não! uma estreita e reluzente casta goza na Cidade os gozos especiaes que ella cria. O resto, a escura, immensa plebe, n'ella soffre, e com soffrimentos especiaes que n'ella existem!

Dá-lhes a justa terra o mantimento; Dá-lhes a fonte clara d'ágoa pura; Mungem suas ovelhas cento a cento. Não vem o mar irado, a noite escura, Por ir buscar a pedra do Oriente; Não temem o furor da guerra dura. Vive hum com suas árvores contente, Sem lhe quebrar o somno repousado A grã cobiça d'ouro reluzente.

De cem outras, cuja gloria Enche as paginas da historia Dos reinos de el-rei Merlin? Umas tem mando nos áres; Outras, na terra, nos mares; E todas trazem na mão Aquella vara famosa, A vara maravilhosa, A varinha do condão. O que ellas querem, n'um pronto, Fez-se alli! parece um conto... Mesmo de fadas... eu sei! São condões que dão á gente, Ou dinheiro reluzente Ou joias, que nem um rei!

O vélho auto partiu logo, tomando a oeste, e pronto desembocou numa praça amplíssima, desbordante de luz, num aceio irrepreensível as suas largas avenidas de asfalto reluzente, e orlada apenas, como que provisóriamente, de casitas abarracadas e construções mesquinhas, na cimalha tape

Durma menino, a dormir Não soffre tanta paixão, Os sonhos que lhe hão de vir Afasto-os eu, com a mão. Andava o moço Rey com seu gibão De prata branca, reluzente d'oiros. Tinha em anneis os seus cabellos loiros, No céu era anjo e ... Sebastião.

Depois, com todas essas vaccas, e o leite jorrando, nada mais facil e mais divertido, e até mais moral, que a installação d'uma queijeira, á fresca moda Hollandeza, toda branca e reluzente, de azulejos e de marmore, para fabricar os Camemberts, os Bries... os Coulommiers... Para a casa, que conforto! E para toda a serra, que actividade! Pois não te parece, Fernandes? Com certeza.

O ultimo emfim dos arcos do Porto, ainda ha bem poucos annos destruido, foi o da Porta Nobre, por onde faziam a sua entrada solemne os bispos e os reis, que os moradores da Reboleira recebiam triumphalmente na sua rua, juncada de espadanas e de funcho, entre festões de flores pendentes das velhas janellas de resalto, á flamenga, sob punhados de trigo, reluzente no ar em chuva de ouro.

A carruagem descoberta era tirada por duas egoas inglezas, que esbofavam com ruido, batendo as patas a compasso na areia fina e reluzente da estrada. O cocheiro vinha aprumado na almofada, com as pernas esticadas, e na mão direita levantada suspenso o pingalim. Dentro, reclinada no estofo escuro da carruagem, a sr.^a viscondessa sorria affavel para os lados, agitando levemente a cabeça.