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A esse tempo, no céu alto e lavado a estrela da alva fenecera por fim, e o horizonte começava de carminar-se ao de leve. Por todo o céu em cúpula, a luz fresca e viva da manhã vibrava harmonias estranhas que iam despertar tudo, a cor da paisagem e a música dos ninhos, cantigas de perdizes e rumor de gente por moinhos e atalhos. Manhã de Verão, serena, tranquila, dulcíssima. Ia pelo ar um movimento extraordinário de asas passarada alegre que saía agora dos ninhos e voava a matar a sede

A renovação litteraria e artistica, importante e fecunda de resultados immediatos, que se operava em Italia, devia attrahir o sonhador poeta como o luzir do dia chama a passarada chilreante. de Miranda, votando ao desprezo as cousas de c

Ella é que se não importou com os commentarios, e foi toda contente, com o seu vestido preto, o lenço de seda, o chale de vêr a Deus, dar a mão de esposa ao sr. Antonio Marques, que ia todo taful, de capote ás costas e chapéo novo. Foi uma festa. No poente rubro, tepido, da primavera que ia no fim, a passarada cantava umas alegres canções coisas d'elles, d'esses vadios sem futuro.

A grande mosca azul pré-histórica procurava o abrigo da folhagem; os nemóceros partiam em nuvens para as águas; o grilo recomeçava a sua vibrante arieta; as formigas transportavam a última colheita para os seus celeiros subterrâneos; a larva da cicindela dormia no fundo do seu poço; os necróforos lidavam no enterramento de um cadáver de arganaz; o chilrear da passarada esmorecia nas ramarias; e os corvos tinham levantado voo.

De longe Eis o pedido simples que te indico, Se acaso o teu amor do meu partilha: Ama-me com o amor que eu te dedico E pensa em mim, como em ti penso, filha. Manhã no campo Manhã no campo. O som, a luz, o aroma, a côr, Fundem-se alegremente em galas festivaes. A luz por todo o espaço, o aroma em cada flôr, O som na passarada, a côr nos vegetaes.

Gloria ao isolamento! Bemdita sejas, ó grande floresta amazonica, osculada pela ardente paixão do sol, toda sonora dos folguedos da passarada chilreante, rica de estranhos mysterios e de mysteriosas riquezas inestimaveis!

Umas pessimas cabeças, as da passarada! E o Leandro, amigalhaço do Antonio Marques e convidado para o arroz doce, tocava os sinos todos n'um desaforo de repiques. O velho campanario tremia entre os braços da hera. A pobre igrejita enchia-se do oiro mordente que o sol enfiava pela rosacea do côro.

têm, para prova, esse trecho de um descritivo de manhã aldeã, quando o sol começa a subir na linha ainda indecisa do horizonte: «A esse tempo, no céu alto e lavado a estrela da alva fenecera por fim, e o horizonte começava de carminar-se ao de leve. Por todo o céu em cúpula, a luz fresca e viva da manhã vibrava harmonias estranhas que iam despertar tudo, a cor da paisagem e a música dos ninhos, cantigas de perdizes e rumor de gente por moinhos e atalhos. Manhã de Verão, serena, tranquila, dulcíssima. Ia pelo ar um movimento extraordinário de asas passarada alegre que saía agora dos ninhos e voava a matar a sede

Ninguém parecia attentar n'esse triste sitio de repouso, sobre o qual a tripudiante passarada das mattas volitava cheia de inconsciencia, garridamente estrepitosa e jovial. Alargava-se o rio ali defronte, muito socegado, todo brunido das reflexões solares, como se recebido houvesse um grande banho de prata fundida.

Muda de gorjeios, atravessando o espaço em voos muito rápidos, a passarada demandava os ninhos onde se acoitasse do frio que acordava. Caíam pesadas sobre os vales as sombras das montanhas, e um fumozito subtilmente azulado nadava

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