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Essa casa, que lhe legara seu tio, arcediago e mestre em cânones, ficava ao lado e na sombra silenciosa da igreja de Nossa Senhora do Pilar; e, em frente, para alêm do adro, onde cantavam as três bicas de um chafariz antigo, era o escuro e gradeado palácio de D. Alonso de Lara, fidalgo de grande riqueza e maneiras sombrias, que na madureza da sua idade, todo grisalho, desposara uma menina falada em Castela pela sua alvura, cabelos côr de sol claro, e colo de garça rial. D. Rui tivera justamente por madrinha, ao nascer, Nossa Senhora do Pilar, de quem sempre se conservou devoto e fiel servidor; ainda que, sendo de sangue bravo e alegre, amava as armas, a caça, os saraus bem galanteados, e mesmo por vezes uma noite ruidosa de taverna com dados e picheis de vinho. Por amor, e pelas facilidades desta santa vizinhança, tomara êle o piedoso costume, desde a sua chegada a Segóvia, de visitar todas as manhãs,

Faria e Sousa explica assim este lugar do texto: "Esto es, que los campos estaban sustentados de toda España, contra Don Alonso, padre del Principe, que venciendo, los sustentó contra la fortuna e Hados."

D. Alonso de Lara desceu

D. Martim Soares de Alarcon, extrahido da Corona sepvlcral, Elogios en la muerte de D. M. S. de A.... escritos por diferentes plumas. Sacados a luz por Don Alonso de Alarcon... Madrid 1652. O frontispicio desta obra é tambem gravado pelo mesmo artista que subscreve da seguinte maneira: Petrus de Villa Franca inuent et sculp, Matriti 1652. Fr.

Mas não logrou esta esperança, porque ao cabo de uma semana ainda se não desanuviara a face de D. Alonso nem de-certo havia frescura de arvoredos, sussurros de águas correntes, ou aromas esparsos nos rosais em flor, que calmassem agitação tam amarga e funda.

Não annunciara o governo que concederia patentes para suas emprezas? Animava-os, além disso, o bispo Fonseca, e á um delles, Alonso Ojeda, seu protegido, antigo companheiro e subordinado de Colombo, mas de quem agora se manifestava inimigo, concedeu-se carta régia patente para por sua conta aprestar navios e explorar continentes novos.

D. Alonso escutava com as mãos a tremer, os pêlos arrepiados. E imediatamente, numa ansiosa agitação, bradando, tropeçando contra as portas, quis partir, e por seus olhos verificar a fúnebre profanação. Em duas mulas ajaezadas

Tudo isto vem provar que, se Cabral não descobriu o Brazil, tambem o não descobriram os pretensos descobridores Vicente Yanez Pinzon, Diogo de Lepe e Alonso Hojeda, aventureiros, que chegaram á costa americana em 1499, não podendo tomar posse da terra brazileira porque o tratado de Tordesillas de 1494 não consentia em tal.

A essa hora, em Cabril, D. Alonso de Lara, com os olhos esbugalhados de pasmo e terror, esquadrinhava todas as ruas e recantos e sombras do seu jardim.

Foi o cerco em todo bem apertado, em que era por capitão Bandarra, e depois á partida d'El-Rei D. Affonso para Portugal deixou Alonso Perez de Biveiro, casado com D. Mecia de Menezes, portugueza, e de Touro durando o cerco, foi El-Rei em pessoa lançar uma grossa cilada aos cercadores, e soltou corredores que foram dar no arraial, que apoz elles se soltou com tanto desmando, que se o duque de Bragança com outros ante tempo se não descobriram cairam os contrairos na cillada, e se fizera uma cousa muita assinada e de muita honra e serviço para El-Rei.