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tem metade do humano apego ao mundo e horror á morte: não viu, chupando o leite, o seio amigo, o sorrir brando, os olhos, e nos olhos o coração materno; as irmans suas não foram mais que uns sons; a rosa, um cheiro; movimento, o passeio; o sol, quentura; um monte, a estiva noite; as Graças... nada. ¡Longe outra vez, e para sempre longe, saudades vans, desejos vãos e acerbos! ¿Que me importam canções? ¿que outrem descreva com mais proprio matiz do mundo os quadros? ¿que tenha ou não mais azas para um voo? ¿que importa que um volume de poesia seja um thesoiro para mim sem chave? ¿e que dos seios do animo rebentem meus versos caudalosos, sem que eu possa co'a propria dextra abrir-lhes a passagem, por onde ávidas paginas inundem? ¿Não me rege inda a luz os cautos passos? ¿não me tinge inda ao perto as varias fórmas? livros... pluma... olhos meus e dextra minha quando jámais n'outro eu me falleceram, n'outro eu onde os amei e os amo em dobro? ¡Graças a amor, á Natureza graças! logrei constante, e lograrei perpétuo nos laços fraternaes consorcio d'almas, nos de hymeneu fraternidade nova; meu ente n'estes entes se completa, bardo sou tambem... sahi, meus versos; pura mão, don dos céos que eu pago em beijos sollícita vos abre ao mundo estrada; sahi, voae! da gratidão fervente aos olhos de Sendim levae meus votos!

Se não logrei convencer-vos a todos, foi de certo porque fui timido nas demonstrações, fraco na argumentação, e a culpa é da minha insufficiencia de estudos theoricos. Seja como for, repito, a distancia da Terra ao seu satellite é realmente pouco importante e indigna de preoccupar qualquer espirito grave.

Até 1889, anno em que logrei dar a lume as suas obras, quasi perdidas, e geralmente desconhecidas , custou-me o Chiado bom trabalho e canceiras para resuscital-o aos olhos do grande publico em toda a sua individualidade literaria. Obras do poeta Chiado, colligidas, annotadas e prefaciadas por Alberto Pimentel. Na officina typographica da Empreza Literaria de Lisboa, calçada de S. Francisco, 1 a 7.

E, por tanto, á custa de muito averiguar, e bisbilhotar com os contemporaneos do illustre encarcerado da Torre Velha, logrei decifrar-lhe a carta. As reticencias encobrem o nome de Francisco Botelho, primeiro conde de S. Miguel. Por ser de S. Miguel, é que D. Francisco lhe põe o diabo aos pés. Temos o nome do mysterioso personagem. Saibamos agora quem era a Castanha.

Fez, comtudo, esse projecto pois que lh'o pagavam por 2:243$166 réis, e que não foi approvado, diz seccamente um relatorio official: «em consequencia de não satisfazer ao fim proposto». Não logrei ver esse projecto, nem sei, até, se existe. Devia estar no processo official e não está, como não estão outros documentos.

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