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Era Silvina, toda de festa e risos, reptando-o á lucta com um sorriso affrontoso, e esgares de escarneo ao protesto santo jurado sobre a sepultura d'um pai, e assellado com lagrimas de mulher sem macula. Era a visão maldita, a fada inexoravel dos que vem a esta hecatomba, predestinadas victimas, que o mundo sacrifica e cospe.

Edgard Pöe, Alfred de Musset e Baudelaire, envenenados pelo alcool, são hostias immoladas a um meio social responsavel são retortas de crystal feitas pedaços pela paixão. O Sena cospe ás margens, cada mez, dezenas de suicidas que apenas tem vinte e quatro horas de nojosa exposição na Morgue. São os cacos da retorta de barro dissolvidos em lama.

Cospe nas mãos, agarra na enchada, começa a fossar o chão, e ali está desde pela manhã até á noite. D. Affonso Henriques fez o mesmo, cuspio nas manoplas, arrancou do montante, e elle ahi vae para a faina em que andou desde pela manhã até á noite, quer dizer, desde que lhe apontou o buço até que a morte pregou com elle na sepultura.

Foge, dispara na retirada um tiroteio de sarcasmos pungentes, e, por fim, isola-se, segrega-se do contacto do mundo, e curte em silencio aquelle fel de vingança, que, mais cedo ou mais tarde, cospe na cara d'algum inimigo, que encontra desviado do corpo do exercito. «Ahi tem acrescentou elle a razão porque o homem de talento é perigoso na sociedade. O odio inspira-lhe a eloquencia da traição.

Ao contacto d'aquella mão, e ao sussurro d'aquellas palavras, fez Leopoldo um movimento de cabeça, assomou-lhe aos labios um riso idiota, e tartamudeou: Não acordem a minha segunda esposa... Com esta casei eu por amor... Não me hade trahir que é nobre... O punhal está guardado... Ella disse-me que era uma arma villã, e eu escondi-o no peito da Anna... Hade amar-me depois da batalha... Sou general, e hei de vencer... Terei um duello com o meu rival... Depois, a felicidade... E meu filho, que me não conhece!... Meu filho, que me chama assassino, que me cóspe injurias a todo o instante, que me espanca sem piedade!!... Perdão!... Perdão!...

A terra esqualida e funerea Em logar das canções da abundancia e do amor, Do trigo verde a rir dentro da sebe em flor, Calcinada e cruel cospe violentamente o cardo torcido, epilectico, ardente, Rompendo duro e hostil, como a praga blasfema D'um assassino quando um carcereiro o algema. Secaram-se de todo as fontes e os regatos. As cobras na aridez crepitante dos matos Silvam.

Foram dias de martyrio, De terror e maldição! Mas o martyr, expirando, Esquecia-Vos quando Lhe morria o coração! Vaga o anjo do exterminio Do mosteiro sobre a cruz, E roçando a negra aza Pela cruz o templo arraza E do altar extingue a luz. Cospe injurias e sarcasmo Sobre a face do ancião, Porque orava, é réo, e expulso Foge á morte, e cede ao impulso De penuria, e pede pão.

Eu logo te disse atalhou Eugenia que não fazias bem em falar com tanta soberba, quando elle te reprehendeu... Fiz muito bem! desenganei-o: está desenganado para sempre... Agora tudo que elle fizer são indignidades, e cada dia, e cada hora, hei de abominal-o mais. Aqui tem a leitora bem significada Paulina n'este conhecido verso: Ás vezes branca nuvem cospe um raio!

Voando na frente dos mais ousados por entre os clarões das bôccas de bronze a vomitarem ondas de metralha, envolto em fumo, e cuspindo de si invulneravel os pelouros dos fuzis, como o leão africano cospe as frechas encrespando a juba, o mancebo, multiplicando-se, apparecia em toda a parte, e em toda a parte a sua presença, similhante ao furacão das batalhas, rasgava largas brechas nas fileiras contrarias.

Cuida que mora dentro Escondida uma rival, E por dar-lhe invejas solta Perfumes, que traz do val. Raivosa tolda co'as azas O liso espelho brilhante, Cospe co'as azas, raivosa, O Mondego ao seu amante. E o pobre, por si perdido, Sacode a fronte singela, Murmura um ai; mas teimoso Busca n'agua a imagem bella. Como é lindo este Mondego A brincar sobre esta arêa!

Palavra Do Dia

dormitavam

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