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E mal o cadaver pousa na fogueira, crepitante e rútila no meio do bosque sagrado, logo sobre elle se lança aquella virgem loira e meiga, que uns padres druidas estavam ha pouco dispondo para a viagem de que não se volta. Quem sabe!

A terra esqualida e funerea Em logar das canções da abundancia e do amor, Do trigo verde a rir dentro da sebe em flor, Calcinada e cruel cospe violentamente o cardo torcido, epilectico, ardente, Rompendo duro e hostil, como a praga blasfema D'um assassino quando um carcereiro o algema. Secaram-se de todo as fontes e os regatos. As cobras na aridez crepitante dos matos Silvam.

Muitíssimo agradecido. Não conhece ainda papá nem a minha família. Mas não importa! Fóra da cidade não protocolo nem cerimónias. E eu posso levar as pessoas que me apeteça. Tenho carta branca, ché... faço o que quero. Vai, vai, meu rapaz! estimulou, crepitante de júbilo, o Azeredo.

São duas palpitantes e productivas cidades onde os palacios, as instituições, os parques, as riquezas, se equivalem soberbamente. Porque fórma pois Paris um fóco crepitante de Civilisação que irresistivelmente fascina a humanidade e porque tem Chicago apenas sobre a terra o valor de um rude e formidavel celleiro onde se procura a farinha e o grão?

Em quanto que na vasta sala de jantar, de tectos apainelados, e custosos pannos de Arras, em torno da pesada meza de carvalho, primorosamente entalhada, se reunia alegre a numerosa familia, em que umas poucas de gerações se enlaçavam, na cosinha do palacio, ao lume crepitante das fornalhas enormes, reunia-se tambem a familia ainda mais numerosa dos antigos servos.

Alguns, não sei porque, pode ser que por fazerem o mesmo acordados sonham com o que não têem, que são o que não podem ser, que fazem o que não fizeram nem farão; Job jantares, Creso pede meia libra, Adozinda bebe, Alda sae fóra d'horas; fica tudo mudado; fazem-se em ortigas as violetas; Manuel Mendes engana Rebolo e Michaella; D. Quichote é farcista, e o Pança é poeta; a alegria aeria, crepitante, explendida, trepa como um foguete e cae d'ali a nada n'uma chuva de lagrimas; uns criticos que ha, da rua e da praça, gente que torce sempre o nariz limite de seu horisonte a tudo que vae pelo mundo, chegam no sonho a ser benevolos; está tudo de pernas para o ar; o Apollo de Belvedere é piteireiro: a Venus de Milo assa castanhas, Antinuo usa uma palla n'um olho, Dante é corcunda, Polichinelo está de capa de asperges!...

Ao centro do salão, crepitante fogueira da mais genuina essencia da mais pura asneira, aquece com chammas febris, avermelhadas, o enorme caldeirão das grandes versalhadas. Os olhos em mim postos, o auditorio tinha; e quando esp'rava a eterna e velha ladainha do quid petis chronico, do gráu Coimbrão, e me preparava p'ra pedir ser poetão: larga dama presidenta um «como pachaste

A entrada é franca, e a vista da fornalha, sobre a qual está collocada a caldeira, e onde arde um mólho de lenha, produzindo um bom fogo, claro e crepitante, tenta devéras o pobre homem, que, todo ensopado, contempla o lume da fogueira, tão consolador e attrahente em noites de frio e chuva. Entrámos em boa occasião; o lagar está em plena actividade.

Ora, enquanto o bando dormia, de noite, o velho chefe lia na fogueira o evolar desordenado da vida dos ramos; fogueira que se desatava em numerosos seres subtis e coloridos, impulsiva e crepitante, matizada de fino azul, de amarelo claro, de purpura; rasteira sobre as cinzas, de vibrações rápidas, alta e ondulante sobre os ramos, esparsa na extrema do fumo, que, a revezes, se iluminava e se rasgava; fogueira, de onde surgiam mil quimeras, grutas, florestas, grandes lagos rutilantes, um mundo transitório, ateado ou apagado por sopros desconhecidos, mundo que se exaltava e se acalmava e se tornava mais furioso, dominado e terrível, devorador de florestas, subjugado pela mão de uma criança.

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