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Pois não era verdade perguntávamos-lhe que ela adorava aquela trupe de boémios? São todos muito bons rapazes dizia a sorrir. Todos me tratam muito bem... E quando dizia isto, o seu rosto miudinho e muito pálido todo se iluminava de prazer e sorria de íntima gratidão. Mas porque simpatizava ela connosco, a pobre Maricas?

Que natureza vulgar ou grosseira era a sua que, em vez de ter uma origem de inspirações divinas na paixão amorosa mais elevada que até o fizera vibrar, tinha nela, afinal, um estímulo que o impelia para as abjecções deprimentes? Como é que o amor por Júlia não iluminava a cegueira da sua alma, o não sublimava de tôdas as imperfeições terrestres?

Deram alguns passos na rua, que um largo sol iluminava intensamente: as seges cruzavam-se, rolando ao estalido do chicote: figuras risonhas passavam, conversando: os pregões subiam em gritos alegres: um cavaleiro de calção de anta fazia ladear o seu cavalo, enfeitado de rosetas; e a rua estava cheia, ruidosa, viva, feliz e coberta de sol. Macário ia maquinalmente, como no fundo de um sonho.

Como a sua existência era estéril! Nem alegrias morais presentes nem confiança no futuro. Evocava, por uma especial associação de ideias e de sentimentos, a melancolia da sua vida desde os dias remotos da infância, e, por instantes, todo o passado se iluminava aos seus olhos.

Então calada, muito lenta, muito pálida, a ama descobriu o pobre berço de vêrga... O príncipe estava quieto, adormecido, num sonho que o fazia sorrir, lhe iluminava toda a face entre os seus cabelos de oiro. A mãe caíu sôbre o berço, com um suspiro, como cai um corpo morto. E nesse instante um novo clamor abalou a galeria de mármore. Era o capitão das guardas, a sua gente fiel.

Nem sempre encontraria amantes condescendentes como êle!... Uma caridade igual e tranqùila iluminava o quarto. Sôbre uma cadeira, amontoado e amachucado, estava o vestido da pobre flor de todos, tendo por cima o espartilho de setim côr de rosa que êle lhe havia ajudado a despir, na pressa violenta de aspirar o perfume de amor que a sua carne exalava.

Mas estava bem morto o espeleu, e não tornaria a encher de pavor as trevas. O homem sentiu no peito um grande bem-estar, uma plenitude de orgulho dulcíssimo, uma dilatação de personalidade, de vida, de confiança em si, que o pôs nervoso e contemplativo, ante as flores que a aurora iluminava. As musicas e a brisa da manhã ergueram-se ao mesmo tempo no horizonte.

Por fim, a aza negra, a viuvez!... As agonias de um alento que se esváe, esperanças que se apagam dia a dia; e a morte e o seu silêncio desolado que levaram do lar o companheiro; e a escuridão da frígida vigília escutando debalde aquela voz que não mais voltará contar-lhe as horas; e o cansaço do mundo, inerte e pálido, porque não o aquece nem ilumina a chama do coração que o iluminava.

Segue-se o Idílio rústico um amor através do qual nós vemos subir lentamente a estrela da alva que iluminava, coando a sua doce luz pelo colmo da cabana, duas cabecinhas gentis, adormecidas junto uma da outra...

Cantava o sol o «cântico» do Santo, o ressurgir de toda a criação resgatada para a terra e para os céus em um Deus. Cantava os seus louvores ao «altíssimo, omnipotente, bom Senhor», a quem «toda a honra e bênção são devidas». Por todas as criaturas o louvava! Por sua própria luz que o iluminava; pela «irmã lua» que no firmamento tão «preciosa e bela» se formara; pelo «irmão vento e pelo ar e pela nuvem e todo o tempo» no qual as criaturas têm sustento; pela «irmã água» que é «humilde e casta», e também pelo «irmão fogo corajoso, e por nossa mãe a terra e por seus frutos, e pela «irmã morte» que

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