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E pelas noutes regeladas, cruas, chorei com fome, errando, pelas ruas! «Porém que porta negra agora abriste? Que aspecto é este morto e desolado? Acaso o inferno depois d'isto existe? Acaso é pesadello desmanchadoCala-te! disse a Sombra magra e triste, Cala-te, ó Genio immenso, desgraçado! E com sorriso d'expressão fatal a Sombra concluiu

E como eu alludia á fortuna do meu Principe, a quem todas essas obras tão vastas, que alterariam o antiquissimo rosto da serra, não custavam mais que a outros o concerto d'um socalco, o bom Silverio atirou os longos braços para as coxas gordas, ainda mais desolado: Pois por isso mesmo, Snr. Fernandes! Se o Snr. D. Jacintho não tivesse a dinheirama, recuava.

Elle, o immortal poeta, e velho combatente, Sonoro coração cheio de amor e gloria, Alma toda febril, vastissima, marmorea; O guerreiro fatal que, erguendo um bravo ardente, Escreveu co'a espada o livro auri-fulgente Onde em lettras de luz fulgura a nossa historia: Nesse instante talvez, espectro desolado!

Depois, subitamente, apoderou-se-lhe do braço, arrastou-o ao comprido do terraço lageado: ao fundo parou, recuou, fez um gesto largo e desolado, como attestando a perdição possivel d'elle, da ao lado, da cidade, do universo em redor; o bom Silverio, com os olhos muito abertos, parecia apavorado. E recomeçaram a passear.

Por fim, a aza negra, a viuvez!... As agonias de um alento que se esváe, esperanças que se apagam dia a dia; e a morte e o seu silêncio desolado que levaram do lar o companheiro; e a escuridão da frígida vigília escutando debalde aquela voz que não mais voltará contar-lhe as horas; e o cansaço do mundo, inerte e pálido, porque não o aquece nem ilumina a chama do coração que o iluminava.

Gonçalo ergueu os braços, desolado: Ora vejam este paiz! Um grande artista, como o Videirinha, a carregar para Oliveira com os sapatos de banho da patrôa Pires!... Oh Gouveia! quando eu fôr deputado precisamos arranjar um bom logar para o Videirinha, no Governo Civil. Um logar facil e com vagares, para elle não esquecer o violão!

Elles tem dito e escripto que o Peccado Anda disperso e roe o mundo inteiro, Que habita o duro coração guerreiro, E o peito femenino e delicado. Que anda no ar, em nós, da flor no cheiro, Das pugnas no ruido desolado, No vinho, na paz doce do mosteiro, No corpo da mulher perfeito e amado!

Encontrei justamente Infandós que chegava, tão fresco e agil como se na vespera, em logar de uma batalha, tivesse celebrado uma festa. Ficou desolado ao saber a doença de John. Entrou um momento na cubata para o vêr e o barão, que não se podia ainda levantar e apenas mover os membros sobre o seu fôfo leito de pelles.

O meu Principe alargava os braços, desolado: E nem uma camisa, nem uma escova, nem uma gotta d'agoa de Colonia!... Entro em Portugal, immundo! Na Regoa ha uma demora, temos tempo de chamar o Grillo, rehaver os nossos confortos... Olha para o rio!

E um povo chora de fome, e da fome dos seus pequeninos para que os Jacinthos, em janeiro, debiquem, bocejando, sobre pratos de Saxe, morangos gelados em Champagne e avivados d'um fio d'ether! E eu comi dos teus morangos, Jacintho! Miseraveis, tu e eu! Elle murmurou, desolado:

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esbrugava

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