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Em cada vaso negro ha um lirio nobre e triste e as horas tombam como folhas mortas. Porque não nasci eu um lirio nobre e triste, pétala sem perfume entre essas folhas mortas? Um Versalhes fulgura em cada illusão triste, um Versalhes de outomno atapetado de folhas mortas! Em cada vaso negro ha um lirio nobre e triste e as horas tombam como folhas mortas...

De lúcido crystal, alto esplendente Se levantava altissima fachada; Arcos, columnas, architraves, tudo De pedraria oriental se fórma, Onde huma luz celestial batendo Derramava reverberos brilhantes: A magestosa cúpula fulgura, Qual de Narsinga o diamante fulge. Quem força a meu estro, e quem sustenta Meus temerarios sobrehumanos vôos?

E onde quer que ponhaes os pés levantará o passado um grito de reprehensão contra a depravação do seculo actual. Formosa e pura é a luz do sol neste amoroso clima do occidente: não queiraes convertê-la no facho avermelhado e sinistro que fulgura por cavernas de salteadores e de assassinos.

O vento da noite faz ondear os cyprestes funerarios, e o pallido clarão da lua vem beijar melancolico as cruzes tumulares. O grito sinistro do mocho de vez em quando perturba a paz dos mortos; por entre a relva dos sepulchros fulgura a lugubre phosphorescencia dos cemiterios.

No emtanto, em que peze ao illustre cathedratico, para elles, excluido um, ha muito fulgura, no Templo da Arte, o antigo fas vobis limina divuum.

Que é a vida (exclamava Umbopa, abrindo os braços, n'aquelle tom cantado que os Zulús tomam n'esses momentos de exaltação). Que é a vida? Dizei-me, oh brancos, vós que sabeis os segredos d'este mundo, e do mundo das estrellas que brilha por cima, e do outro mundo que está para além das estrellas! Dizei-me, oh brancos, dizei-me o segredo da vida! D'onde vem ella, para onde vai?... Não podeis, não sabeis! Escutai então! Nós sahimos da treva, e para a treva marchamos. Como um passaro acossado pela tormenta, nós sahimos do fundo da escuridão: durante um momento passamos, e as azas brilham-nos á luz das fogueiras: depois, de novo e para sempre mergulhamos na treva! A vida é o pyrilampo que fulgura de noite e de dia é negro!

Mas de tristeza hum véo me envolve, e fecha Tudo o que palpo, e que diviso, he sombra! De Omar a ferrea Simitarra empunha, Na esquerda, e negra mão fulgura a tócha, E se me antolha q' hum vasto incendio Das Artes o deposito consume: Que são pasto da estridente chamma Das Musas todas as vigilias doutas! Nem teu mesmo volume escapa, ó Newton.

O mensageiro dos celestes Numes Muito acima fulgura; e essa, que teve, Alma belleza, no Oceano o berço, No que he terceiro Ceo, resplende, e brilha; Precede o dia; quando nasce, e surge Quando o disco do Sol se encobre, ou morre! D'aurea luz coroado, e ardentes raios O Sol succede: e se descobre Marte Sanguineo, e triste n'outro Ceo rodando.

N'esses prados invisiveis tambem pois se eleva a aurora; sol, e zephyros, e fontes, lhes dão sorrisos de Flora. Essas pois, que vós julgaveis desgraçadas prisioneiras, teem praseres, teem delicias, teem jardins, são jardineiras. Vêde ornar formosa Imagem rico manto que fulgura, de oiro e sedas matizado com vistosa bordadura.

A noite escura desce: o sol de todo Nos mares se afogou: a luz dos mortos, Dos brandões o clarão fulgura ao longe, No cruzeiro somente e em volta da ara: E pelas naves começou ruído De compassado andar. Fiéis acodem A visitar o Eterno, e ouvir queixumes Do vate de Sion.

Palavra Do Dia

dormitavam

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