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Atualizado: 1 de outubro de 2025
Quaes vemos entre nós do Sena os monstros, Que vem das artes derrubando os Templos; Vem do gelado, tenebroso Arcturo Bando, de morte, e de ignorancia armado, Apenas ficão gárrulas escólas, Que hum só busto não tem no eterno Templo, Té que dos gelos de Sarmacia surge Copérnico immortal, este o primeiro Que alli se manifesta, alli fulgura Entre os astros envolto, entre as esferas: Vio Sol immobil, vio rodar a Terra, E apenas o immortal pasmoso escrito, Ao respeito dos seculos entrega, O templo augusto da sciencia todo De protentosos sabios se povôa.
Como a pomba da arca santa Que um dia á terra desceu, Vinha dizer-me: Acabaram As tempestades do ceo! Deixa o mundo, antro medonho Onde sómente fulgura Nas curtas horas de um sonho A branda luz da ventura! Verás a meu lado agora Sorrir eternos amores, Como sorriem as flores, Á luz da punicia aurora!» Julguei-me nesse instante transportado Á mansão do Senhor.
Elle, o immortal poeta, e velho combatente, Sonoro coração cheio de amor e gloria, Alma toda febril, vastissima, marmorea; O guerreiro fatal que, erguendo um bravo ardente, Escreveu co'a espada o livro auri-fulgente Onde em lettras de luz fulgura a nossa historia: Nesse instante talvez, espectro desolado!
Que a toda a creatura, Á flor que desabrocha, ao astro que fulgura, A todos deu destino! Por isso eu n'este mar, sobre este chão d'abrolhos, Por onde cae amaro o pranto dos meus olhos, De fito no Senhor, De fito no Ideal, minha alma não se inquieta: Confia e sobe a Deus, é como a borboleta Que vae poisar na flor! Bussaco, 1870.
A noite escura desce: o sol de todo Nos mares se atufou. A luz dos mortos, Dos brandões o clarão, fulgura ao longe No cruzeiro sómente e em volta da ara: E pelas naves começou ruído De compassado andar. Fiéis acodem Á morada de Deus, a ouvir queixumes Do vate de Sião.
Contempla o vasto horisonte Que o sol vivido illumina; Olha as flores da campina; Escuta as aguas da fonte; Respira esta aragem pura, Embalsamada, e suave; Ouve o cantico d'essa ave, Que improvisa na espessura! Recolhe n'alma o perfume, D'esta encantada poesia. D'este sol, d'esta alegria, Que em torno de nós fulgura, E responde, minha vida, Se a nossa alma neste instante Póde com tanta ventura!
E como se não cingiu ás formulas inconstantes da moda litteraria, como, em vez de martellar n'um molde o plaqué d'uma rethorica falsa, lavrou o seu pensamento no oiro puro do verbo classico, a sua obra não envelheceu, não desbotou, nada perdeu do seu brilho primitivo, e hoje, como ha treze annos, fulgura com o inextinguivel esplendor do talento.
Quasi rompia o flammejante disco, Que onde soberbo, e vívido fulgura, Prazer espalha, e graças aviventa, E mostra em luz envolto o Mundo ao Mundo. Sonho, sonho não foi; que mil confusas Na fantasia imagens apresenta.
Então de fundo desgosto Porque vem nuvem pesada Carregar teu bello rosto? Pois se ao vívido calor Do sol a rosa fulgura E redobra aroma e côr, Não te ha de dar a ventura A chamma do meu amor?! Maio de 1859. Vaes partir! cada instante que passa Aproxima o adeus derradeiro, Para mim neste mundo o primeiro, Que teus olhos proferem aos meus!
Objectaram as damas argumentando que o homem de quarenta e quatro annos devia receber as inspirações dos vinte, porque no vigor da edade é que o coração fulgura em toda a sua luz. Tregeitou Calisto uns esgaros de satisfação ridicula. Eram os percursores de alguma enorme necedade.
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