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Eram fidalgos que tomavam serviço na milicia do Senhor, como os seus irmãos mais velhos tomavam serviço na milicia d'El-rei e que, como elles, gozavam risonhamente os vagares, os privilegios e a riqueza da sua Ordem e da sua Casta. Vinham para Refaldes, pelas calmas de julho, em seges e com lacaios. A cozinha era mais visitada que a egreja e todos os dias os capões alouravam no espeto.

Imaginam que Luiz da Cunha, apenas livre, nem tempo tem de procurar uma sege, e corre á rua do Principe, onde o espera a atormentada Assucena? Não foi assim. Sahiu placidamente da cadeia. Desceu á primeira estação de seges no Terreiro do Paço. Montou a que lhe pareceu mais bem servida de parelha. Foi jantar ao Matta, no caes do Sodré. Subiu pela rua do Alecrim. Tomou café no Marrare.

Então andavam ahi versos, a froixo, por todos os jornaes; eramos todos poetas, todos tinhamos uma estrella que cantar, e, pelo commum, aquella estrella luzia-nos da constellação dos bailes. E agora, tudo fundido nas carruagens que trancaram as portas dos salões, tudo, sem excepção das musas! as proprias musas me quer parecer que andam aos varaes das seges!

Que inda os cães atrás do Russo Esperão nelle a merenda, Quando eu vou para Lisboa Fazendo Versos, e renda; Que dando aos oucos ilhaes, Vai marchando triste, e ; Que as mais seges fazem sécia, Porém que a minha faz ; Que até o boçal Gallego, Que eu tinha por innocente, me conhece a fraqueza, E me revíra o dente;

Presentidos, os moradores assomavam ás janellas, illuminadas em festa: os homens saudavam-nos com enthusiasmo e as mulheres atiravam-lhes beijos e flores. Informados pela rainha em pessoa que D. João VI se achava na quinta da Boa Vista, transportam-se para em seges. O rei escolheu-os com urbanidade na presença do principe real e dos semanarios.

Deram alguns passos na rua, que um largo sol iluminava intensamente: as seges cruzavam-se, rolando ao estalido do chicote: figuras risonhas passavam, conversando: os pregões subiam em gritos alegres: um cavaleiro de calção de anta fazia ladear o seu cavalo, enfeitado de rosetas; e a rua estava cheia, ruidosa, viva, feliz e coberta de sol. Macário ia maquinalmente, como no fundo de um sonho.

Ao nome dos seus Passados Planos caminhos achárão, Unindo ao sangue de Heróes O sangue de Heróes que herdárão; Não fallo no amavel Conde; Esse não faz compaixão; Tem seges, tem bons cavallos, Tem o remedio na mão; Sobre rápidos ginetes, Quebrando a dura calçada, Com o Francisco a reboque, Andará sempre na estrada;

Pois d'essa casa severa, vomitára subito um cortejo bizarro de noivado á frente vinham os figurões de Beja em grande mise, ricassos das terras proximas que tinham chegado nas suas seges, velhos amigos de Zarco, lavradores, funccionários, ultimos parentes da familia... E rodeavam o da Torre todo pallido na sua grande barba, que levava a filha pelo braço como uma grande musa germanica, alta, pudica, esplendidamente branca e vaporosa n'um véu que lhe cahia aos pés.

As altas seges vermelhas Que tem cem annos, ou mais, E as gordas, rijas parelhas Das mulas episcopaes... Toda a riqueza que brilha No pomposo altar de Deus, E um dos meus cónegos, filha, Por cada beijo dos teus!... Eu gosto de sentir nos braços froixos O enorme pezo do teu corpo exangue, Mas, se te collo a boca aos labios roixos Acho em teus labios um sabor a sangue!... Amas o sangue?

Pela manhã, em vez dos trens dos baptisados, Rodavam sem cessar as seges dos enterros. Que triste a sucessão dos armazens fechados! Como um domingo inglez na «city», que desterro! Sem canalisação, em muitos burgos ermos, Seccavam dejecções cobertas de mosqueiros. E os medicos, ao dos padres e coveiros, Os ultimos fieis, tremiam dos enfermos!