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O carcereiro empolgou a meia folha de papel e com soffreguidão o perpassa duas veses em frente dos olhos. Quando lhe cresceu tempo de o ler, curvou a cabeça em testemunho de respeito e contrictamente resmoneou: Meu fidalgo, bem adivinhava eu a estirpe de vossa senhoria!

O badage e o carcereiro ficaram com o espirito indeciso. Ambos conheciam até que ponto alcançavam a sagacidade e jurisdicção do jesuita. Bastar-lhe-hia um gesto ou uma palavra para todos á porfia executarem immediatamente as suas ordens. Por isso não deixava de ser melindrosa a situação.

sabemos como Leonor e seu pae conseguiram evadir-se sem as chaves da prisão saírem do bolso do carcereiro.

Maria susteve-o, porque o carcereiro estava ainda perto, e, baixando a voz, disse: Entrei aqui como tua irmã, fala baixo... De que me pedes perdão? Tirei-lhe a vingança que era de v. ex.ª... mas não pude mais com a minha paixão.

Unicamente communicava com o alcaide ou carcereiro, cerbéro de aspecto extremamente alvar e discreto de lingua como um rochedo. Todavia o pagem não se incommodou com o seu estranho encerro. Naturesa moldada a todos os vaivens da fortuna, a transição da ventura para o infortunio era quasi para elle um phenomeno insensivel.

Sem sahirmos do seculo XIX, desde o porto da capital da Dinamarca até ás muralhas de Metz e trincheiras de Sédan, são longas e monstruosas as provas da britannica, e da lealdade ingleza. Hudson Lowe, o carcereiro do Prometheo moderno imagem do abutre roendo-lhe as entranhas nos rochedos de Santa Helena, será a ignominia e affronta eternas dos algozes da Irlanda.

Á quarta visita que Maria Henriqueta fez ao preso, deteve-se a falar com o carcereiro. Era um homem pobrissimo, bondoso, dado com os presos, que o sustentavam. N'um relance da conversação, Maria assumiu o tom natural de senhora, e disse-lhe: Dê-me o preso, que matou o conde, e eu dou-lhe por elle quinze mil cruzados.

Entregou á Europa o banido, que lhe vinha pedir refugio e hospitalidade, investiu-se na missão execranda de carcereiro, e gizou, com a sua fertil imaginação, o carcere da aguia da Corsega, o antro onde ia sepultar o genio das batalhas.

Achava-se o voluntario capitão das tropas da rainha fazendo parte de uma força militar que então occupava Vianna do Castello. Dispozéra tudo de modo a ter segurança na forçada posse das donzellas, que visitava sempre que podia, ignorando as encarceradas as repetidas ausencias a que era obrigado o seu fidalgo carcereiro.

Mas a quem se obedece, meu padre? A Deus, ou aos seus missionarios na terra? ao nosso rei, ou aos aulicos miseraveis que, usurpando-lhe o sceptro, abusam da indole e fraquesa do rei? Vou mostrar-te a quem é. A esta laconica e mysteriosa ameaça chamou o jesuita pelo silencioso carcereiro, a quem ordenou, ainda com maior laconismo, estatelasse o pagem no segredo.

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