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Atualizado: 10 de outubro de 2025
O carcereiro recebeu respeitosamente o prêso, e alojou-o n'um dos quartos melhores do carcere; mas nú e desprovido de tudo o carcere. Um outro prêso emprestou-lhe uma cadeira de pau. Simão sentou-se, cruzou os braços, e meditou. Pouco depois, um criado de seu pae conduziu-lhe o almoço, dizendo-lhe que sua mãe lh'o mandava a occultas, e entregando-lhe uma carta d'ella, cujo conteúdo importa saber.
O carcereiro experimentou uma ligeira contracção de nervos, estendeu com gestos de ameaça terrivel os braços musculosos e regougou em bruscos termos como se disposesse da voz do trovão: Eu, escravo, em caso tal arrancaria com estas garras de hyena a lingua do meu amo! Não te fallece por tanto uma certa intuição do bem e do mal.
Mas porque obedeces tu? Porque me pagam. Logo, obedeces a quem te paga... Está visto. Logo, o serviço está em relação com a paga: maior paga, melhor serviço. Naturalmente. Logo se eu te pagar maior quantia do que a que tu percebes como carcereiro, depressa abandonarás a profissão de carcereiro... Nem mais nem menos, meu fidalgo! Dize-me então: quanto ganhas n'esta enxovia?
Não comprehendo bem. Um desastrado carcereiro não póde saber de letras nem sabe o que são ideias.
A terra esqualida e funerea Em logar das canções da abundancia e do amor, Do trigo verde a rir dentro da sebe em flor, Calcinada e cruel cospe violentamente Só o cardo torcido, epilectico, ardente, Rompendo duro e hostil, como a praga blasfema D'um assassino quando um carcereiro o algema. Secaram-se de todo as fontes e os regatos. As cobras na aridez crepitante dos matos Silvam.
D. Lopo vem livrá-lo, acompanhado do carcereiro que provavelmente para isso peitou. Isto de carcereiros comprados como meio dramatico, é coisa quasi tão velha e gasta quanto o estão os confidentes classicos. O prêso recusa a liberdade porque quer morrer. Aqui fica evidente a doidice de João Lourenço.
Em nossos reinos juro e aposto que não ha quem valha mais do que el-rei nosso amo e senhor! Vaes sabel-o já... Pois quem é, quem é? Alguem é. Mas quem? Simão Rodrigues! O carcereiro poz-se a matutar por alguns momentos. Depois aventurou dous passos ao longo do calabouço, estalejou emfim com a mão direita uma palmada na testa e disse pausadamente: Na verdade o jesuita é poderoso.
Instou para que o carcereiro da cadêa não deixasse sahir alguma carta de um assassino, vindo da comarca de Vizeu, por nome Simão Botelho. O intendente disse que não podia, sem motivos concernentes a devassas, obstar a que o prêso escrevesse a quem quer que fosse. Reduplicada a furia, foi d'ali ao corregedor do Porto, com os mesmos requerimentos em tom arrogante.
Eu sei os atalhos aos palmos até á fronteira disse o carcereiro. Ás onze horas da noite d'esse dia, apresentou-se na prisão o carcereiro, dizendo que o juiz de fóra mandava remover da prisão commum o preso matador do conde, e mette'-lo em segredo. Os companheiros lastimaram o destino do infeliz.
Que maldicta manhã não passarás, minha pequena catholica! lembrando-te das travessuras de que a consciencia te não accusa, e tendo de abrir ao padre, ao negro carcereiro da tua alma, os segredos que te vão no coração atribulado. Mas tu tens pae, bem o sei; tua avó não te dispensará o sacrificio de todos os annos, e tua propria mamã exigirá de ti nesse dia um beijo e um affecto.
Palavra Do Dia
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