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«Ao sahir do carcere, entrou na carruagem do marquez de Palmella, que então era nosso ministro em Londres, e de providenciára em favor do seu intelligente secretario e collaborador no ministerio dos negocios estrangeiros.

Sou a alma de teu pae, condemnada a penar durante um tempo certo, a jejuar n'um carcere de chammas, até que as culpas que mancharam a minha vida estejam completamente expiadas e purificadas pelo fogo.

O abbade retirando a mão humida de lagrimas, disse commovido: Fiz o meu dever, senhor! Oxalá que esta boa acção me seja descontada nas muitas ruins que tenho na minha vida... E depois, o pequeno... atalhou pressurosamente o hospede. O pequeno, eu lhe digo... Agora tornemos a fallar da mãe... Trez annos e meio esteve fechada no tal carcere. Via apenas uma irmã que lhe levava o alimento.

Ou morto, ou carcere perpetuo, ou desterro para sempre fóra do reino, para execução do qual El-Rei partiria contra elle aos cinco dias de Maio». E bem é de crêr que a Rainha lhe não enviaria esta carta sem espresso consentimento e mandado d'El-Rei, cujo bem e amor ella teve sempre em tanta estima, que pelo conservar e não perder nem minguar como mui virtuosa que era, nunca nos feitos do Infante seu padre contra o gosto e contentamento d'El-Rei se quiz entremeter.

O bravo que sahira do carcere com perdão de Gonçalo Borges a quem golpeára o cachaço, ou o toutiço, como disseram os physicos do exame, em verdade, confrontando-se com Scipião Africano, ao desterrar-se, não primava em pontos de modestia. O seu avantajado e indiscutivel direito á gratidão da patria era um poema começado apenas, ou talvez ainda não tracejado.

A esquadra de Lopo Soares de Albergaria trouxe para o reino Duarte Pacheco: um homem simples que, por voltar carregado de feridas, mas leve de dinheiro e diamantes, foi parar á capitania de S. Jorge da Mina, para de vir em ferros por capitulos que d'elle deram; para jazer no carcere por muito tempo, e acabar esquecido e pobre.

Como póde suceder que o distinto escritor se não recorde do que escreveu a pag. 76/78 da sua edição refundida do livro «Bernardim Ribeiro», arquivemos aqui algumas das suas passagens: «...Não ignorava Bernardim que o namorado de Maria tambem estivera em carcere privado: Vi-me preso; contente A meu mal queria bem.

Theóphilo Braga até concluiu que tanto Bernardim como Cristovão Falcão sofreram as agruras do carcere privado!

Mas o que é verdade é que a biographia de Camillo Castello-Branco está por fazer, apesar de elle mesmo nos ter dado em muitas das paginas dos seus preciosos livros, como as Memorias do carcere, No Bom Jesus-do Monte, e outros, á similhanca de Garrett, copiosos apontamentos para se escrever a verdadeira noticia de sua vida.

Foi ella, e ella, que abriu o carcere, a sepultura da vida, e lhe atirou para dentro um corpo vigoroso e uma alma innocente; que descerrou a sepultura, o carcere da eternidade e deixou cahir no fosso um corpo inanimado, viuvo d'uma alma sonhadora. D'um lado o cemiterio; do outro a prisão. Ambos frios, calados, tenebrosos, vastos, medonhos.

Palavra Do Dia

stuart

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